Com maior acesso a informação e possibilidades de aprendizado, a curiosidade vem adquirindo nova importância no processo educacional; nos últimos anos pesquisas a relacionam a maior criatividade e ao crescimento pessoal e profissional. Mas na sala de aula o caminho parece o oposto: ao focar em notas e resultados mensuráveis, o modelo de ensino voltado para avaliações coloca a curiosidade em segundo plano, apesar desse aspecto ser considerado um dos fatores determinantes para o sucesso acadêmico.
Gazeta do PovoEm dias em que as crianças já nascem coladas com a tecnologia, o aprendizado da letra cursiva ainda é importante? Deve-se ou não exigir que as crianças escrevam com a letra cursiva? Esta é a questão que anda dividindo educadores de todo o Brasil. E a letra cursiva não é a única a gerar polêmica, já que o ensino da tabuada também foi alvo de muitos questionamentos.
Canal do EnsinoDe softwares inovadores a tablets, muito se tentou em termos de tecnologia em sala de aula, nem sempre com impactos significativos no aprendizado. Agora, com o avanço da Inteligência Artificial, é possível motivar alunos - sobretudo os que têm mais dificuldades - desde que as ferramentas não sirvam de muleta (ou seja, ensinem a criança a andar com as próprias pernas) e desde que não sejam usadas de modo aleatório, diz à BBC Brasil a professora Rose Luckin, que pesquisa o tema na College London e acompanha o Third Space Learning. "O mais importante é identificar bem qual o problema que a escola está tentando resolver com a tecnologia, e daí usar a Inteligência Artificial no que ela é útil e manter o (ensino) humano no que ele é útil", explica ela.
BBCO caráter interdisciplinar da realidade virtual não deve ser um entrave para a popularização dessa tecnologia no ambiente acadêmico, defende Antonio Carlos Sementille, professor do Departamento de Computação da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “O trabalho é conjunto. E essa é uma das grandes vantagens porque vai promover a comunicação entre as áreas de pesquisa.”
O Estado de São PauloMais do que um período de deslocamento, o caminho de casa até a escola também pode ser uma oportunidade para aprender, principalmente quando feito a pé ou de bicicleta. Apesar de especialistas apontarem que as crianças desenvolvem uma nova relação com a cidade durante esse trajeto, a percepção de insegurança ou até mesmo as longas distâncias, típicas de grandes centros urbanos, fazem com que muitas famílias optem pelo uso do automóvel. Para incentivar a caminhada segura até a escola, organizações educacionais passaram a criar projetos que ajudam a tornar esse percurso mais amigável.
PorvirPara se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é necessário deixar de ouvir música, ir ao cinema e só ficar virando noites revisando a matéria, certo? Não para alguns professores. Na reta final para a prova, colégios e alunos elaboram projetos que quebram a rotina de sala de aula, mas não deixam de ajudar na hora do estudo.
O GloboNos últimos anos, a terceirização – ou gestão compartilhada – de hospitais públicos se tornou comum no país. No estado de São Paulo, por exemplo, o modelo funciona há quase duas décadas. Mas, na educação, a hipótese de parcerias com entidades sem fins lucrativos nunca ganhou força. Até agora. Na última sexta-feira, a prefeitura de Curitiba enviou à Câmara de Vereadores uma proposta que, se aprovada, permitirá que Organizações Sociais assumam a gestão de escolas públicas.
Gazeta do PovoA secretária executiva do Ministério da Educação (MEC), Maria Helena Guimarães de Castro, disse na manhã desta sexta-feira (25) que o futuro do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) depende da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que está em discussão. "O que vai acontecer com o Enem? Ninguém sabe, vai depender da Base. Eu tenho uma posição que é a seguinte: a partir da aprovação da base, o Enem deverá avaliar aquilo que é comum para todos", disse Helena.
G1Estados e municípios devem ser obrigados a exigir comprovação do cumprimento de condições mínimas de estrutura e operação dos estabelecimentos de ensino antes de conceder a eles permissão para funcionar. É que estabelece projeto (PLS 525/2009) na pauta que a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) examinará na próxima terça-feira (29), em reunião a partir das 11h30.
SenadoA primeira forma tipicamente brasileira de desperdiçar talentos consiste em ignorar a importância de identificá-los precocemente, sobretudo no caso de crianças que frequentam escolas públicas. Isso ocorre por inação e descuido, mas também em virtude de um viés ideológico que considera politicamente correto tratar de forma igual os desiguais, e considera politicamente incorreto o uso de testes diagnósticos e trilhas especiais para os talentosos. Desperdiçar talentos é um crime de lesa-pátria. Há evidências fortes demonstrando como um núcleo forte de talentos é capaz de produzir mudanças profundas na economia e na eficiência de um país. Infelizmente, nosso maior talento tem sido justamente o desperdício de talentos.
VejaPoder escolher o que aprender de acordo com suas aptidões e interesses tem sido uma forte reinvindicação dos jovens do Ensino Médio e um caminho apontado por especialistas para a ressignificação e maior atratividade e efetividade desta etapa escolar. Aos estudantes deve ser assegurado o direito de escolha sobre o que estudar e o sistema educacional deve usar isso a favor da aprendizagem e da qualidade da oferta educativa.
O Estado de São PauloSobre o Ideb, é evidente que ele apenas analisa - e mal, sujeito a distorções e manipulações - dois tipos de inteligência, que são as mais conhecidas, por estarem ligadas à ideia limitada e já ultrapassada de inteligência, calcadas apenas na linguística e na lógico-matemática. O Ideb é como uma bússola quebrada. Quando não se sabia nem para onde ir e se descobre um instrumento que aponte para um caminho, é como encontrar um oásis no deserto. O frenesi é compreensível, mas não é positivo.
Carta CapitalDa Engenharia à Gastronomia, chegando ao MBA, cursos a distância oferecem vantagens para quem tem dificuldade de deslocamento ou precisa de flexibilidade de horário. No mercado de trabalho, a maior parte do preconceito já foi vencido, e a sigla EAD não assusta mais. A experiência de alunos e a opinião de especialistas apontam que, para subir ou mudar de carreira por meio da formação a distância, o importante é escolher uma instituição de boa reputação e se dedicar aos estudos.
O Estado de São PauloJá bem difundida no mundo dos games, a realidade virtual ganha os cursos de graduação e pós no Brasil, em diferentes áreas do conhecimento, das Artes à Medicina, passando pela Arqueologia. A tecnologia recria por computador a sensação de realidade, sem que seja preciso, para isso, tirar os pés do chão. A imersão é possível graças a estímulos visuais, sonoros e até táteis. Para especialistas, as aplicações são amplas e profissionais com conhecimento da nova linguagem podem encontrar – ou criar – campos de trabalho em um mercado cada vez mais tecnológico.
O Estado de São PauloReitor aos 49 anos daquela que foi escolhida recentemente como a melhor universidade da América Latina, Marcelo Knobel não usa meias palavras. Em sua opinião, a crise financeira vivida pela Unicamp é "dramática". O teto salarial de R$ 21 mil das universidades estaduais paulistas, afirma, é um "risco seríssimo" à capacidade das instituições de atrair os melhores profissionais. E, por fim, o ensino superior no Brasil é muito "engessado" e precisa de currículos flexíveis.
Folha de São PauloProfessores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), decidiram acabar com a greve e voltam às aulas na próxima segunda-feira (28). Só que os alunos e os técnicos não concordam. O professor Guilherme Mota, da Associação de Docentes da Uerj (Asduerj), diz que a categoria está retornando ao trabalho, mas em estado de greve.
G1Professores, gestores e profissionais de educação lotaram, nesta sexta-feira (25), o auditório do Memorial da América Latina, em São Paulo, para discutir a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Durante seis horas, os participantes apresentaram propostas sobre os mais variados temas, como a inclusão na Base do ensino de Educação Financeira, Tecnologia, Inovação, Computação, hábitos de vida saudáveis, além de sugestões de mudança no conteúdo de disciplinas como Matemática, Geografia, História e Educação Física – esta última mais centrada na educação infantil.
MECPor que nascemos diferentes? A pergunta disparadora deu início ao bate-papo entre a autora de livros infantis Janaina Tokitaka e a colunista Laerte no sábado 19, em evento produzido pelo Carta Educação em parceria com o selo Boitatá da editora Boitempo. As convidadas abordaram o tema da diversidade com as crianças
Carta EducaçãoNos dias 21 e 22 de setembro, haverá a quarta edição do Educação 360. O evento gratuito, uma realização dos jornais O GLOBO e “Extra”, reúne pessoas que vivenciam e pensam a educação sob diferentes e novos aspectos. O encontro internacional, que acontece na Escola Sesc de Ensino Médio, em Jacarepaguá, será para trocar experiências e refletir sobre temas importantes no dia a dia de educadores, alunos e toda a sociedade.
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