Candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo, 5, começaram a comentar questões da prova pelas redes sociais.
O Estado de São PauloO Inep, órgão do Ministério da Educação responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acabou de divulgar, assim que teve início a prova, às 13h30, que a redação deste ano será sobre “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. O tema, como era esperado, envolve um debate sobre direitos humanos e inclusão social.
O Estado de São PauloMais da metade dos alunos (57,7%) já utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar no ensino superior público do País. Isso é o que mostram os dados mais recentes do Ministério da Educação (MEC) sobre o setor, de 2016. A prova passou a ser adotada como vestibular em 2009 e, ano a ano, conquista mais adesão entre faculdades públicas e privadas.
O Estado de São PauloUm levantamento inédito mapeia onde estão e quem são os alunos que costumam figurar no topo — uma turma seleta de estudantes que estão no 1% das notas mais altas da prova. A pesquisa feita pelo IDados, instituto de análises estatísticas que acompanha o sistema de ensino brasileiro, confirma uma incômoda sensação de injustiça: as vagas mais cobiçadas do ensino superior vão para os jovens de maior poder aquisitivo egressos das escolas mais caras da região mais desenvolvida do país. Apesar de iluminar tanta desigualdade, o levantamento permite enxergar no detalhe o caminho da excelência, as boas escolas e a fórmula de sucesso dos estudantes, artigos raríssimos.
VejaUm estudante da Universidade Federal de Goiás confessou à Polícia Civil que seu pai trocou uma casa por sua vaga no curso de Medicina. O aluno prestou depoimento em 19 de julho e suas revelações serviram de base para a Operação Porta Fechada, deflagrada pela Polícia Civil na segunda-feira.
VejaInstituições estrangeiras de ponta apostam em espaços físicos que valorizam a convivência, formação completa de professores e currículo diversificado. O que as escolas brasileiras podem aprender com essas experiências?
IstoÉUm exemplo de uma escola modesta de Pernambuco mostra o poder que tablets e internet rápida, junto com novos modelos pedagógicos, têm no estímulo ao saber
“O professor tem de ser o elemento central de qualquer política pública para levar tecnologia para as escolas. Se ele percebe que a infraestrutura não é adequada ou que a tecnologia não vai facilitar seu trabalho, ele não vai utilizar as ferramentas”, diz Olavo Nogueira Filho
Ao contrário do que acreditam aqueles que dizem que os professores serão substituídos por robôs, o papel dos docentes continua e continuará sendo essencial
O Movimento Todos pela Educação e parceiros publicaram, recentemente, os resultados da pesquisa “O que pensam os professores brasileiros sobre a tecnologia em sala de aula?”. As conclusões mostram revelações importantes
Métodos inovadores que incorporam equipamentos, aplicativos e celulares tornam a aprendizagem mais interativa e proporcionam intensa troca de conhecimento entre professores e alunos
IstoÉO relatório Intelligence Unleashed, elaborado pelo grupo britânico Pearson, mostra que a utilização de recursos de inteligência artificial na Educação tem avançado a passos largos. No mundo inteiro, cada vez mais escolas e universidades lançam mão das máquinas inteligentes para aprimorar o ensino e o aprendizado.
Há vários exemplos de iniciativas bem-sucedidas nessa área em diferentes cantos do planeta. No Brasil é possível encontrar algumas poucas experiências bem-sucedidas nesse sentido, geralmente em escolas de elite. Mas gostaria de salientar uma que acontece na rede pública, onde acredito que a tecnologia poderá ser muito transformacional.
Conrad Wolfram (Oxford, 1970) avalia que nós temos um problema com a matemática. Ninguém está satisfeito: os estudantes acham que é uma matéria difícil e desinteressante, os professores se sentem frustrados com os resultados de seus alunos e os governos sabem que ela é importante para a economia, mas não sabem como atualizar os currículos escolares. “Vivemos em um mundo cada vez mais matemático, mas o seu ensino está estancado”, avalia Wolfram, físico e matemático formado pela Universidade de Cambridge e fundador da Computer Based Math, uma empresa focada na revisão do ensino da matemática que lançou há dois anos o seu programa piloto numa parceria com o Governo da Estônia.
El PaísAlfabetizar as crianças na idade adequada, meta 5 do Plano Nacional de Educação, tem sido um desafio histórico para a Educação Básica. Os resultados – mais uma vez insatisfatórios – da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgados na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC), reforçam o quadro de estagnação. De acordo com um levantamento do Todos Pela Educação, se o Brasil não romper a trajetória atual, serão necessários 76 anos para equiparar o nível de leitura de todos os alunos.
O Estado de São Paulo(...) Jhosen não é o único que gosta de estudar com auxílio da tecnologia. Segundo dados do YouTube, 65% dos usuários procuram a plataforma quando querem aprender: todos os dias, conteúdos educativos têm 500 milhões de visualizações. São assistidos por quatro vezes mais tempo do que vídeos fofos de gatinhos.
GalileuUm colégio bilíngue não se limita a dar aulas de uma segunda língua. Na verdade, é formatado para oferecer disciplinas normais, como História e Ciências, em outro idioma que não o português. O currículo segue as diretrizes do Ministério da Educação. A indicação das instituições é de que as crianças comecem na educação bilíngue já na alfabetização, e cada escola estabelece quais momentos focará em cada idioma.
Entre educadores e pais, existe uma preocupação sobre o risco de submeter os jovens a um aprendizado precoce, o que poderia confundir seu raciocínio e desenvolvimento cognitivo, mas diversos estudos fizeram esse receio cair por terra mostrando que há uma série de benefícios no contato com outro idioma desde cedo. Talvez o maior empecilho atualmente seja o preço das mensalidades: na maioria das escolas, valores nos anos iniciais ultrapassam R$ 2 mil.
A brincadeira serviu de estratégia para engajar adolescentes do nono ano do ensino fundamental em uma escola de Brasília (DF)
PorvirSe a educação ajudou a transformar a Finlândia numa economia menos dependente de recursos naturais e cada vez mais voltada para o conhecimento, agora ela deverá ajudar o país — que celebra em 2017 o centenário de sua independência — a dar outro salto. Se todo o mundo olha para a Finlândia como um exemplo, por que não vender suas melhores lições para quem quiser comprar?
ExameUm dos instrumentos para colocar as metas do PNE em prática na comunidade escolar é o chamado Projeto Político Pedagógico ou PPP. Porém, muitos gestores escolares têm muitas dúvidas sobre o assunto e muitas escolas o utilizam apenas de forma burocrática como um documento obrigatório da instituição de ensino.
Mas, o Projeto Político Pedagógico vai muito além de ser um documento, é uma ferramenta de planejamento e acompanhamento das atividades e alcança a dimensão pedagógica, comunitária e administrativa da instituição de ensino.
A Tarpon, controladora da Somos Educação, segue buscando alternativas para a companhia de ensino básico. Enquanto negocia a venda do ativo para a Kroton, conversa com outras empresas sobre aquisições. Assim, a Somos tenta ser um agente consolidador do setor ao mesmo tempo em que busca um comprador. No mercado, comenta-se que a venda para a Kroton estaria “emperrada”. Entre os motivos estão opções de ações detidas por administradores da Somos, no valor de R$ 23, enquanto que o papel da empresa está cotado em cerca de R$ 19.
O Estado de São PauloEstamos na reta final do ano letivo, e várias preocupações rondam nossas cabeças. Temos tanto para pensar, organizar e fazer que fica difícil manter o equilíbrio e a saúde mental. Apesar de tudo, por incrível que pareça, estou muito cansada fisicamente, mas me sinto bem. E sei que muito desse bem-estar vem do apoio proporcionado pela parceria entre a escola onde trabalho e uma universidade.
Noca EscolaO horror à matemática é um traço cultural significativo no Brasil. Não por acaso, o país tem um dos piores desempenhos no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) justamente nesta disciplina. O curioso é que este mesmo País abrigue o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), considerado um centro de excelência no ensino da matéria, comparável a algumas das mais importantes universidades do mundo, como Princeton, Stanford, MIT e Harvard.
O Estado de São PauloAlunos negros possuem desempenho escolar inferior ao de alunos brancos, mesmo quando estudam na mesma escola e são submetidos à mesma grade curricular ao longo do tempo. O resultado, que foi descrito por economistas em estudo publicado pela FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) da USP, aponta a discriminação racial no ambiente escolar e a alta rotatividade de professores como fatores explicativos para a diferença de desempenho entre negros e brancos.
NexoA matrícula de pessoas com deficiência em escolas regulares cresce anualmente desde 2008. Dados recentes do censo escolar apontam para quase 800 mil estudantes registrados em unidades educacionais com perspectiva inclusiva no ano passado. Seria isso um sinal de consenso? Ainda não. Aumento é uma resposta positiva a meta 4 do PNE, mas especialistas alertam: ainda há muitos jovens fora da escola.
Gazeta do PovoInstruir para prevenir. Algumas das grandes apostas da reformulada Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da OAB/RJ são medidas educativas em escolas. Diante do aumento de denúncias, principalmente os recentes ataques a terreiros de umbanda e candomblé no estado, os 15 advogados que recém-ocuparam a comissão estão em fase de desenhar propostas efetivas que articulem órgãos públicos e privados em torno da causa.
ExtraA Proposta de Emenda à Constituição 366/2017, apresentada por ele (Andrés Sanchez, PT-SP) em 5 de outubro, prevê que “o pagamento dos custos do ensino superior ministrado nos estabelecimentos oficiais” será “proporcional ao nível socioeconômico do estudante”. O texto assegura a gratuidade para quem fez o ensino médio em escola pública ou como bolsista em escola particular.
Mas a proposta não durou muito: a liderança do PT na Câmara anunciou que vai recolher assinaturas para retirar a proposta de tramitação.
Diversas discussões políticas, mesmo as mais polarizadas e divergentes, concordam sobre uma pauta: investir em educação é saudável para os países. Tal noção foi efetivamente sistematizada pela primeira vez no trabalho do economista vencedor do Nobel em 1979, Theodore Schultz. Ele analisou os efeitos da educação na capacidade de produção agrícola e, consequentemente, em toda a economia, trazendo a resposta para a seguinte questão: investir em educação aumenta a riqueza de um país?
G1Com mais de 40 milhões de beneficiários, o Bolsa Família é um dos maiores programas de transferência de renda do planeta. Mas ao lidar com parcela vulnerável da população, o programa percebeu a importância de entender melhor o processo de decisão financeira. E mais, usar ciência comportamental para ajudar, e não atrapalhar.
Convergência DigitalMais uma avaliação da educação e mais uma constatação do desastre educacional. As crianças não sabem ler, não sabem escrever e pouco sabem das mais básicas operações matemáticas. E nas redes sociais, políticos e organizações educacionais discutem gênero, família e outros temas transversais. Não vejo um congresso, um simpósio, um evento que discuta resultados de pesquisas pedagógicas, psicológicas ou educacionais. Não temos a SBPC, nem as pesquisas piagetianas de Araraquara ou do Gempa...Não temos experimentos educacionais relevantes como o método psicognético ou montessoriano. Tudo que restou foram “ideias bacanas no Facebook”.
O PovoUm palhaço de sorriso maligno. A imagem do palhaço do filme de terror, It – A Coisa. Uma vibe macabra. Jovens entrando em bueiros ou túmulos como se enfeitiçados ou emburrecidos. O equivalente a entrar pelo cano?
Essa é chamada que a SEEDUC (Secretaria Estadual de Educação) faz para o início das matrículas para o ano letivo de 2018. A propaganda foi divulgada nas redes sociais, dia 31 de outubro.
A imagem me deu uma angústia. Uma sensação de morte. De fim. De desastre. Em se tratando da qualidade da educação no Estado do Rio de Janeiro, não deixa de ser, não é mesmo?
O Brasil é um dos países mais igualitários do mundo quando o assunto é o acesso de homens e mulheres à educação e saúde, mas figura entre aqueles onde mais imperam disparidades de gênero nos campos político e econômico.
A conclusão faz parte do "The Global Gender Gap Report 2017", um estudo divulgado pelo Fórum Econômico Mundial nesta quinta-feira, que revela o tamanho da desigualdade em 144 países e aponta quais seriam os ganhos com a reversão desse quadro.
A educação a distância (EAD) tem crescido em ritmo acelerado no Brasil. Entre 2014 e 2015, o ensino presencial cresceu 2,3%, enquanto a modalidade EAD aumentou 3,9%, segundo o último Censo da Educação Superior. E a previsão, segundo pesquisa feita pelas empresas Sagah e Educa Insights, é que o ensino a distância corresponda a 51% do mercado nos próximos cinco anos. O crescimento do setor tem suas razões.
ExameUm novo modelo de ensino integrado à educação profissional será testado em colégios técnicos (Etecs) do Estado de São Paulo a partir do 1.º semestre de 2018. O formato é baseado na reforma do ensino médio, em andamento no País. De caráter experimental, o projeto prevê carga horária menor do que a dos cursos do atual Ensino Médio Integrado ao Técnico (Etim), também oferecido pelo governo estadual. Há menos horas de disciplinas do currículo comum, como Física, Sociologia e Português. Responsável pelo ensino técnico estadual, o Centro Paula Souza (CPS) diz que a experiência deve ampliar a oferta de vagas.
O Estado de São PauloApesar de os indicadores do MEC considerarem que apenas um pequeno número de IES e alunos têm um desempenho abaixo do satisfatório, os resultados de exames de conselhos de classe apontam para um problema generalizado de estudantes que terminam os cursos superiores sem os conhecimentos básicos para exercer suas profissões.
Gazeta do PovoSão poucos aqueles que fazem uma projeção de retorno do valor gasto com a faculdade, baseada no salário estimado para os primeiros anos de carreira.
Saber em quanto tempo o diploma se paga é importante para escolher a instituição de ensino superior – cujas mensalidades variam muito de uma escola para outra.
Enquanto as escolas incorporam novas tecnologias de ensino para criar experiências que transcendam a tradicional aula expositiva, cabe aos docentes entender e superar os desafios dos alunos para manter o interesse no aprendizado
IstoÉNas últimas duas décadas, o Brasil conseguiu ampliar o acesso à escola para a maioria das crianças e adolescentes. No entanto, ainda estamos longe de assegurar a todos o direito a uma Educação efetivamente de qualidade. Dificilmente o País conseguirá responder a esse desafio sem promover mudanças na estrutura, organização e, principalmente, nas práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas. É na sala de aula, na relação entre educadores e estudantes, que a aprendizagem ocorre.
Nesse sentido, a formação de professores (inicial ou continuada) constitui-se como tema de extrema importância para as políticas públicas
Em Paris (França), a secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, reuniu-se com o ministro da Educação português, Tiago Brandão Rodrigues, para um balanço sobre a educação em Portugal e no Brasil. O encontro foi realizado durante a 39ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), evento do qual a secretária participa, junto a representantes de todos os 195 países membros da organização.
MECA pernambucana Natália Oliveira foi uma das vencedoras de um concurso da revista Science, uma das mais importantes publicações da área do mundo, que pediu a cientistas que explicassem suas teses de doutorado em videoclipes dançantes.
A brasileira ganhou na categoria Química e foi eleita a "escolha do público". Seu vídeo foi de longe o mais visto dentre os 12 finalistas da competição, com 78% de todas as visualizações.
Se você ainda não ouviu falar em “economia feminista”, se prepare, porque economistas de esquerda, organizações políticas e grupos ativistas estão promovendo esse conceito como o próximo campo de batalha dos direitos das mulheres.
Porque condenar cantadas e “masculinidade tóxica” em termos culturais não são suficiente, elas agora têm como alvo políticas de governo e instituições que consideram opressivas e discriminatórias contra mulheres.
Questões sobre gênero, no entanto, não são exigências da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) desde abril, quando o MEC retirou as menções às expressões de sua base curricular.
Para Jean Marie Lambert, doutor em Ciências Políticas, a especialização é um claro indício de que as universidades brasileiras defendem questões de gênero. “A ideologia de gênero reina no meio acadêmico”, critica.