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Com frequência, a educação esteve no primeiro plano do noticiário durante 2017 – nem sempre por boas razões. Este foi o ano em que a nova Base Nacional Comum Curricular foi finalmente aprovada; foi também em 2017 que os debates sobre a Escola Sem Partido e a ideologia de gênero em sala de aula se acirraram. Em um ano marcado por uma tragédia, o país também conheceu uma heroína. Veja o que de mais importante aconteceu em 2017 no campo da educação.
Gazeta do PovoNo balanço de 2017 realizado pelo presidente Michel Temer em pronunciamento na véspera do Natal, só uma referência à educação: ele afirma que era seu dever pessoal “resgatar o Financiamento Estudantil”. Ainda assim, a reestruturação do Fies só vale a partir do ano que vem e resta ver como funcionará na prática. O que temos hoje é queda no número de matrículas no ensino superior, pela primeira vez em 25 anos. O próprio número de contratos do Fies caiu para menos da metade com relação a 2014.
Nenhuma palavra do presidente sobre a melhora da escola pública, o investimento na qualificação dos professores, as ações para reduzir a violência no entorno das escolas ou novas políticas para a qualidade da educação. O silêncio não surpreende: afinal, 2017 foi um ano em que a educação parou.
A oportunidade de matricular os filhos em creche está fortemente associada à inserção das mulheres em empregos de mais qualidade, com maiores salários e carteira assinada, comprova estudo encomendado ao Ibope Inteligência pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, dedicada a estimular políticas públicas para a primeira infância. A pesquisa "Primeiríssima Infância - Creche", entrevistou e mapeou o comportamento e a opinião de 991 adultos responsáveis por uma criança de zero a três anos em relação às creches. Em 89% dos casos, esse responsável era a mãe. As entrevistas foram realizadas pessoalmente e online, entre os dias 6 e 26 de julho de 2016.
ValorEm um modelo educacional que valoriza o percurso pedagógico do estudante, as avaliações padronizadas passam a fazer cada vez menos sentido, principalmente quando o educador precisa identificar quais são as habilidades e dificuldades individuais. No lugar das provas, ganham espaço os testes adaptativos e os instrumentos de acompanhamento que permitem apontar com maior exatidão o estágio de desenvolvimento de cada criança ou adolescente.
PorvirInteratividade e instantaneidade a um toque da tela do celular parecem não combinar com práticas de aprendizagem que requerem investimento de tempo em leituras, escutas participativas e diálogos que admitem inclusive o silêncio da reflexão.
Mas se o instantâneo virou bem de primeira necessidade, não se pode esquecer que a vida e a aprendizagem acontecem na duração.
Não se trata de negar que instantes marcam nossa trajetória de vida e muita informação nos esclarece a mente como que repentinamente. A vida, porém, é mais do que amontoado de instantes e a aprendizagem é mais do que consumo rápido de informações.
Sob impacto da intolerância e da enorme circulação de notícias falsas nas redes sociais e na mídia tradicional, os três cursos online mais procurados na plataforma Coursera em 2017 tratam de análise e construção de discurso. No edX, algo mais tradicional, como preparação para certificados TOEFL, IELTS e curso de gramática. Já na Udacity, predomimam os cursos de tecnologia.
PorvirA Kroton fechou no dia 21 de dezembro a compra do Instituto Camillo Filho (ICF), instituição de ensino superior localizada em Teresina, com aproximadamente 2,2 mil alunos e cursos nas áreas de direito, arquitetura e urbanismo, engenharia civil, design de interiores, enfermagem, serviço social e administração. O valor do negócio foi mantido em sigilo pelas companhias.
G1Os servidores da educação de Minas Gerais prometem radicalizar e entrar 2018 em greve. Um grupo de representantes da categoria fez manifestação contra o governo do estado na manhã desta quarta-feira (27) na Praça da Liberdade, de onde seguiu em caminhada para a Praça Sete. Com palavras de ordem, eles cobraram o pagamento do 13º salário ainda este ano e o reajuste devido para os educadores mineiros receberem o piso nacional.
Estado de Minas