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Livro do jornalista Antônio Gois reúne entrevistas com 14 autoridades da área cobrindo quase 40 anos do MEC
“Um lugar formidável para fazer favores.” Assim José Goldemberg, que esteve à frente do Ministério da Educação (MEC) durante parte do governo Collor (1990-1992), descreve a pasta no início dos anos 1990. O tempo passou, mas os depoimentos de 14 autoridades que lideraram a área entre o fim do regime militar e o governo Dilma (2011-2016) mostram que o jogo político continua influenciando um dos ministérios mais estratégicos do país e, muitas vezes, dificultando a continuidade de políticas públicas. Os bastidores do comando do órgão estão no livro “Quatro décadas de gestão educacional no Brasil — Políticas públicas do MEC em depoimentos de ex-ministros”, que será lançado nesta segunda-feira pela Editora Moderna, na Pinacoteca de São Paulo, às 14h.
A educação precisa sair dos discursos de políticos e partir para ações concretas. É o que avalia Angela Dannemann, CEO da Fundação Itaú Social. “Hoje a educação fica só na fala, não fica na ação. Temos esse problema no Brasil de ficarmos muito no discurso e não na execução. Esses políticos que você citou, Cristovam [Buarque, senador] e Darcy Ribeiro, vão mais para o Legislativo. Mas a lei é só uma parte, depois a política precisa ser implementada, e isso cabe ao Executivo. E os executivos que são eleitos não implementam essa política de educação”, avaliou a especialista
VejaOs ministros da Educação do país desde 1979 tiveram um curto período de gestão, alcançando em média somente dois anos, devido à instabilidade provocada por crises políticas e econômicas. A conclusão é do jornalista Antônio Gois, autor do livro Quatro décadas de gestão educacional no Brasil.
JBO governo do Paraná não investiu o mínimo exigido pela Constituição em saúde e educação nos primeiros quatro meses deste ano. No total, o Executivo estadual deixou de aplicar R$ 159 milhões nas duas áreas. Nesse período, o estado foi capitaneado por Beto Richa (de janeiro até o início de abril) e por Cida Borghetti (do começo de abril em diante).
Gazeta do PovoA paralisação de professores, que reivindicam a manutenção de benefícios trabalhistas, criou um racha entre as escolas particulares de São Paulo. De um lado, colégios de elite pressionam o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado (Sieeesp) para que não haja mudanças. Já escolas menores e com mensalidades mais baratas querem retirar alguns benefícios, sob justificativa de dificuldade financeira. Donos de colégios decidem amanhã se aceitam a proposta de manter o atual acordo.
O Estado de São PauloA categoria está em greve há 42 dias.
Os professores da educação infantil municipal de Belo Horizonte, em greve desde o dia 23 de abril, decidiram continuar a paralisação em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (4).
A categoria exige equiparação da carreira com a dos professores do ensino fundamental.
Relatos de estudantes nas redes sociais denunciam que a torcida da PUC-Rio teria jogado cascas de banana e gritado "macaca" para atletas de universidades adversárias. Os jogos jurídicos reúnem estudantes de Direito do Estado do Rio de Janeiro. Um relatório será elaborado pela comissão em 15 dias.
O Estado de São PauloNa Semana de Ação Mundial 2018, que começa nesta segunda-feira (4), as entidades organizadoras apresentarão três propostas para os debates: defesa e balanço do Plano Nacional da Educação (PNE) aprovado em 2014; um novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb; e a revogação da Emenda Constitucional 95, que congela investimentos públicos no setor por 20 anos. O evento tem como objetivo pressionar o poder público a cumprir ou aprimorar iniciativas ligadas à educação. Já são 15 anos dessa iniciativa que já mobilizou mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.
Sul 21A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou projeto de lei para deixar claro que despesas com alimentação e uniforme estão incluídas no rol dos gastos mínimos com manutenção e desenvolvimento do ensino previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O PLS 573/2015 seguiu para a Comissão de Educação.
SenadoUm estudo feito nos Estados Unidos pela organização sem fins lucrativos Common Sense descobriu que apenas 10% dos mais de 100 aplicativos e serviços de tecnologia educacional avaliados atendiam aos critérios mínimos de transparência e qualidade em suas políticas de privacidade.
PorvirEstudo realizado nos EUA aponta evidência do impacto do clima na educação
Em anos com temperaturas mais elevadas, os estudantes têm notas mais baixas nos exames escolares. Essa é a conclusão de estudo realizado por pesquisadores americanos com base no desempenho de 10 milhões de alunos ao longo de 13 anos, que indicou correlação “significativa” entre o clima e os resultados acadêmicos. Para os pesquisadores, uma das soluções é simples: a instalação de ares-condicionados.
Em uma época que a tecnologia viabiliza o uso de recursos para direcionar conteúdos, exercícios e avaliações conforme o nível de conhecimento e habilidade de cada aluno, não faz mais sentido pensar a educação sem que se possa diferenciar o ensino de acordo com as diferentes necessidades que existem entre os alunos. Porém, nesse cenário, o papel e a importância do professor pode parecer ficar em segundo plano. Essa percepção, além de não ser real, esconde o enorme potencial de valorização do professor e de melhoria do processo de ensino aprendizagem.
PorvirInovações abrirão novas possibilidades, mas para quem conseguir se adaptar
Não é segredo para ninguém o quanto a tecnologia modificou nossas vidas, aumentando o dinamismo e fazendo com que o conceito de carreira desaparecesse e, consequentemente, a educação passasse a ser muito mais do que apenas aprendizagem. Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou o quanto a nossa vida mudou com a evolução tecnológica.
A transformação de Belo Horizonte na capital nacional em defesa da educação pública, gratuita, laica, democrática, inclusiva e de qualidade socialmente referenciada, bem como da regulamentação do ensino privado, não foi apenas uma expressão de efeito usada para divulgar e engrandecer a Conferência Nacional Popular de Educação (Conape), realizada de 24 a 26 de maio, na capital mineira. Foi um fato, e não restrito aos três dias de conferência.
Carta EducaçãoMenos discussões em sala de aula, mais trabalho de campo e estímulo à inovação. Os cursos de Administração estão alterando metodologias de ensino, investindo em incubadoras de startups estudantis, aproximando alunos e investidores e expandindo centros de empreendedorismo. As mudanças são, em parte, resposta às demandas de uma nova geração de estudantes. E também à preocupação com instabilidades no mercado de trabalho. Há ainda estímulo do Ministério da Educação (MEC), que estuda como incluir a formação empreendedora como tema transversal no ensino superior.
Gazeta do PovoAs universidades de Portugal —país com uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa e uma população cada vez mais envelhecida— estão apostando nos estudantes estrangeiros, sobretudo brasileiros, como forma de preencher as vagas ociosas.
Folha de São PauloA importância do desenvolvimento de competências sociais para o ingresso no mercado de trabalho será discutida em audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Educação, Cultura e Esporte (CE) nesta quarta-feira (6).
SenadoSão mais de R$ 90 bilhões que deveriam ter sido repassados aos municípios há 20 anos. A maior parte dos valores vai para municípios das regiões Norte e Nordeste, as mais necessitadas. De acordo com a lei, 60% desse montante seria destinado aos professores.
Câmara