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Depois de um merecido descanso, voltamos ao cotidiano! No clipping de hoje, um resumo do que de mais importante foi noticiado neste mês.
Bom proveito!
Para que um menino ou menina possa aprender e se desenvolver, precisa do professor, da família e da comunidade. E, nesse processo, o aprendizado cognitivo soma-se ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais. “Não se trata de escolher entre cognitivo ou socioemocional”, afirma a pesquisadora Rocio Garcia-Carrion, da Universidade de Deusto, em Bilbao, na Espanha. “Vamos trocar o “ou” pelo “e”: cognitivo e socioemocional. A ciência da aprendizagem nos mostra que está tudo interligado”.
Nova EscolaSegundo estudos no País e no exterior, o aluno precisa se desenvolver não só na parte cognitiva – mais relacionada a disciplinas tradicionais – mas também nos aspectos ligados à interação, solução de conflitos e autoconhecimento. A Base Nacional Comum Curricular, que prevê objetivos de aprendizagem na educação infantil e fundamental, destaca que os colégios terão de incluir as habilidades socioemocionais em seus currículos até 2020. Apesar da importância do tema, há dificuldade em desenvolver e avaliar essa competência, porque falta consenso sobre como medi-la e apresentar resultados.
O Estado de São PauloEmbora a ficção tenha feito da inteligência artificial um terreno fértil para especulações e teorias da conspiração, na vida real suas aplicações trouxeram inúmeros benefícios práticos. Mais recentemente, especialistas dos setores de tecnologia se uniram a outros profissionais para desenvolver novos recursos e ferramentas para uma área de fundamental importância na vida de todos: a educação.
TerraA possibilidade de levar alunos para conhecer o mundo sem precisar sair da sala de aula é o que mais atrai gestores a adotarem o recurso de realidade virtual. Apesar de fascinantes, esses recursos custam caro e podem comprometer o orçamento de escolas e redes quando não há um planejamento para compra e uso.
O site EdTech Maganize reuniu alguns pontos importantes que precisam ser levados em conta antes da aquisição dos óculos de realidade virtual.
Disciplinas que abordem a inteligência emocional dos alunos, valorização social e financeira do professor, e o estudante visto como um colaborador na construção do conhecimento dentro de sala.
Essas são algumas das lições que 10 dos países com os melhores índices educacionais do mundo apresentam como fórmulas de sucesso.
Enquanto a maioria dos pedagogos questiona a utilidade de decorar informações na era do Google e prega o fim das carteiras enfileiradas e das disciplinas estanques, com mais liberdade para os alunos, Enkvist (Värmland, Suécia, 1947) defende a necessidade de voltar a uma escola mais tradicional, onde se destaquem a disciplina, o esforço e a autoridade do professor.
El PaísFormato híbrido cresce amparado em estudos que provam sua eficácia
Quase dois anos após uma portaria do Ministério da Educação facilitar a oferta do ensino híbrido —formato em que o estudante de graduação presencial pode ter parte da carga horária do curso cumprida a distância—, levantamentos mostram que a modalidade aumenta o rendimento dos alunos.
Os professores precisam orientar os estudantes para que eles sejam capazes de identificar o que é confiável do que não é
Com a abertura dos ciberespaços, ganhamos velocidade e facilidade no acesso às informações. Com a propensão das redes sociais de ampliar seu público cresceu também o alcance da desinformação. Em ano de eleições, que prometem ser marcadas pela disseminação de “notícias falsas”, torna-se essencial orientar os estudantes para que sejam capazes de identificar o que é confiável do que não é.
Fazer política é coisa séria, pelo menos para crianças e adolescentes que estão aprendendo na prática como funciona o processo democrático. Em ano de eleições, jovens de Curitiba e região metropolitana já sabem que ser cidadão vai muito além de escolher representantes políticos a cada dois anos. Eles simulam eleições, debatem a importância do voto, entendem como funcionam os três poderes, conhecem quais são e sabem como exercer seus direitos e deveres.
Gazeta do PovoNa Hungria, escolas tipo gimnázium estão abraçando essa ferramenta de diversas formas. Por exemplo, na Leövey, os adolescentes estão proibidos de usarem smartphones e computadores durante a aula, mas podem acessar o conteúdo dado em classe após o horário escolar em grupos de Facebook.
Cada disciplina tem seu grupo, mediado por dois ou três professores. Os adultos postam a lição de casa, assim como materiais complementares. Mas as postagens não são limitadas apenas aos professores: todos podem interagir.
Projeto de lei que tramita no âmbito da Comissão Especial Escola Sem Partido propõe limitações ao trabalho docente e vai no sentido contrário do que precisamos fazer para melhorar a Educação Básica brasileira
Todos pela EducaçãoNa escola estadual Jornalista David Nasser casos de bullying diminuíram após aulas de teatro
Giovana tinha os cabelos diferentes e se vestia de forma pouco convencional. No ensino médio, precisou mudar de colégio e, ao chegar na nova escola, virou motivo de piada dos novos colegas. Este é o enredo da peça teatral escrita pelos alunos da escola estadual jornalista David Nasser para combater o bullying.
As aulas de música não são apenas divertimento ou uma possibilidade de expressão para crianças e jovens, são importantes também para o desenvolvimento cognitivo, o raciocínio linguístico e a memória, e tudo isso é essencial ao futuro acadêmico de todos. Essas conclusões estão em um estudo da Universidade de Amsterdã, na Holanda, e foram publicadas na revista científica Frontiers in Neuroscience. Mas para alguns professores brasileiros, a prática da musicalização nas escolas já evidencia bons resultados há tempos.
Nova EscolaQuais são os melhores aplicativos para ensinar e aprender? A Associação Americana de Bibliotecários Escolares (AASL) publicou uma lista com os 25 destaques de 2018. Entre as selecionadas, estão ferramentas que promovem inovação, criatividade, participação e colaboração na educação.
PorvirA empresa sem fins lucrativos Khan Academy lançou um novo aplicativo para crianças com idade entre 2 a 5 anos focado em áreas como matemática, ciências, leitura, estudos sociais, dentre outras. O app também oferece atividades voltadas à criatividade, como desenho e contação de histórias.
PorvirA presidente-executiva do YouTube, Susan Wojcicki, anunciou no blog da plataforma uma nova iniciativa para impulsionar a produção de vídeos educacionais. Chamado de YouTube Learning, o programa vai oferercer doações e benefícios para produtores de conteúdo, organizações e estudantes.
PorvirUma disputa dentro do governo Michel Temer, entre a área econômica e o Ministério da Educação, ameaça a manutenção de recursos da educação para 2019. A equipe econômica sugere o veto de trechos do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária de 2019 —um deles pode representar R$ 5 bilhões a menos.
Folha de São PauloPara uma boa educação, basta um bom professor, certo? Nem sempre. Na verdade, a arquitetura escolar exerce também influência no processo de ensino-aprendizagem. A disposição das cadeiras e a iluminação, por exemplo, podem fazer toda a diferença na hora de trabalhar um conteúdo com os estudantes.
AprendizTexto é resultado de seminários realizados pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA)
Para se pensar ações capazes de transformar a educação brasileira, é preciso distinguir os desafios reais das dificuldades aparentes.
Em cinco encontros, professores da USP, educadores e gestores públicos analisaram a situação do magistério, a qualidade da educação, o uso das tecnologias em sala de aula, o papel dos documentos oficiais e experiências inovadoras no ensino básico. O acúmulo dos debates resultou num relatório finalizado em junho deste ano e entregue à diretoria do IEA.
É ponto pacífico, entre educadores e economistas, que os investimentos em cuidados no início da vida são os que apresentam as maiores taxas de retorno para os níveis educacionais de uma população. O desafio, porém, é fazer com que os políticos e a sociedade civil empenhem esforços e recursos nessas ações, principalmente em um momento de aperto nas contas públicas.
Com esse objetivo, o Family Talks, uma iniciativa da Associação de Desenvolvimento da Família (Adef), organização sem fins lucrativos que desde 1978 se dedica a apoiar a família no Brasil, lançou no mês passado o primeiro relatório do projeto “Famílias: potencial para o desenvolvimento integral e sustentável”, com foco na importância da família para a educação na primeira infância.
Total de escolas geridas pela PM cresceu 212% em cinco anos. O Sudeste é a única região onde não há colégio militarizado. o primeiro deve ser criado no Espírito Santo
Atualmente, Goiás conta com 46 escolas, com 53 mil alunos, sob administração da Polícia Militar. Há cinco anos, o estado tinha apenas oito colégios militares. De 2013 para cá, 30 escolas foram retiradas da administração civil da Secretaria de Educação e foram transferidas para a PM. Inicialmente, a militarização das escolas estaduais goianas foi justificada pelo governo Perillo como uma medida para atenuar altos índices de violência em áreas de periferia. Ela ganhou impulso e virou bandeira política com a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) dos colégios militarizados.
Mesmo com nova lei, pesquisadores continuam enfrentando barreiras dentro das instituições
Com os incentivos à inovação para benefício tanto da indústria quanto de instituições públicas - que podem, de acordo com as regras vigentes, inclusive fundar uma empresa em conjunto - espera-se que em algum momento o Brasil se aproxime das primeiras colocações no ranking de inovação, considerando o potencial econômico e bom corpo técnico-científico, mas pecando principalmente em áreas como as atuações governamentais e a burocracia institucional.
Desemprego e perda de renda fizeram o número de calouros nas universidades pagas cair 5% no primeiro semestre do ano, mostrou levantamento feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) com 99 instituições do país. Na ponta do lápis, isso significa que 80 mil alunos deixaram de ingressar no ensino superior particular, em cursos presenciais, neste ano. Considerando apenas Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, a queda de matrículas de calouros foi ainda mais drástica: 25,7%.
O GloboTrês novas escolas brasileiras foram reconhecidas pelo programa Escolas Transformadoras, iniciativa da Ashoka, realizada no Brasil com o Instituto Alana, que reúne instituições de todo o mundo comprometidas com a mudança da educação. A Escola Pluricultural Odé Kayodê, de Goiás (GO), o Projeto Âncora, de Cotia (SP), e o Centro Municipal de Educação Infantil Hermann Gmeiner, de Manaus (AM), agora integram uma comunidade de 21 escolas brasileiras e outras 262 escolas espalhadas em 34 países.
PorvirCombater o analfabetismo funcional só é possível se os governos fizerem disso uma causa verdadeira e conseguirem fomentar uma política educacional de longo prazo. Ideias existem. O que não existe é vontade política
Gazeta do PovoCom a gestão escolar fortalecida e mais independente, as escolas contam com maior autonomia em relação ao modelo de ensino e à aplicação dos recursos. Os professores também são incentivados através de gratificações financeiras baseadas no desempenho dos alunos – tanto os profissionais quanto as escolas são premiados de acordo com os resultados medidos periodicamente. Alunos com dificuldades recebem atividades de reforço no turno inverso.
Gazeta do PovoO anúncio da segunda edição do FIES no ano, feito neste mês pelo Ministério da Educação, resultou na valorização dos grupos de educação listados em bolsa. As novas vagas podem chegar a 150 mil, bem acima das expectativas do mercado. Com isso, instituições como o JPMorgan estimam que as empresas de ensino superior listadas em bolsa tenham um ciclo melhor no 2º semestre.
TerraApenas 21% dos professores da educação básica no Brasil afirmam estar totalmente satisfeitos com a atividade docente, enquanto um terço deles (33%) diz estar totalmente insatisfeito com a profissão.
É o que mostram os dados da pesquisa "Profissão Docente", divulgada nesta segunda-feira (30).
O Brasil, assim como outros países da América Latina, tem dificuldade em atrair jovens talentosos para a carreira de professor. Essa é uma das conclusões do estudo Profissão Professor na América Latina - Por que a docência perdeu prestígio e como recuperá-lo?, divulgado nesta sexta-feira (27) pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
No Brasil, apenas 5% dos jovens de 15 anos pretendem ser professores da educação básica, enquanto 21% pensam em cursar engenharia.
Na Finlândia, a educação é uma política de estado e não de governo, ou seja, os encaminhamentos gerais sobre o sistema educacional (desde questões pedagógicas, até de financiamento) são discutidos por uma câmara que inclui educadores e ex-educadores. Trata-se de um grupo técnico pensando a educação do país, que assim não depende das estratégias de um governo, que podem ser vistas como personalistas. Todas as escolas são financiadas pelo governo federal com orçamento descentralizado para os municípios. A ideia é que as pessoas estudem perto de suas casas e logo garantem que todas as escolas tenham o mesmo nível de infraestrutura (salas de aula, espaço de recreação, refeitório, auditório, sala de música, ambientes de aprendizagem em geral) e de recursos humanos (professores com o mesmo nível de formação, com boas condições de trabalho, valorização e remuneração). Simples, não? O investimento na formação é uma das prioridades do sistema educacional e todo professor de qualquer nível de ensino precisa ter, minimamente, o título de mestre.
PorvirProfessores jovens são minoria nas escolas brasileiras, mas podem ajudar a transformar as salas de aula
Querer ser professor pode não estar mais no topo da lista dos interesses de carreira dos alunos e jovens, o que faz a categoria ficar cada vez mais “velha” no Brasil. Esse fato chama a atenção para a necessidade de discutir a docência no país, uma vez que garantir o futuro dos professores e estabelecer maior diversidade geracional, assim como outras pluralidades, é importante para as escolas e para todos.
Com base em pesquisas educacionais nacionais e internacionais, Porvir aponta as principais características do professor do século 21
A tecnologia e as novas formas de organização da sociedade trouxeram mudanças para muitas profissões. Assim como as grandes corporações começaram a repensar suas atividades, na sala de aula não poderia ser diferente. Para ensinar uma geração conectada e que vive em constante transformação, os professores também devem estar em constante atualização.
O Ministério da Educação (MEC) está discutindo uma revisão da Política Nacional de Educação Especial e prevê concluir o novo plano até o próximo mês. Essa mudança tem mobilizado entidades, preocupadas com mudanças que podem ser feitas, como eventual redução da ênfase da inclusão de aluno com deficiência nas escolas regulares.
O Estado de São PauloQuando o filho completou 4 anos, Elaine Kiss, como a maioria dos pais, começou a procurar escola. Para a sua surpresa, todos os colégios diziam não ter mais vaga. As escolas não estava lotadas, mas não tinham lugar para crianças como Gustavo, que é autista. A lei proíbe negar matrícula a alunos com deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento, como o autismo, mas instituições particulares afirmam ter número máximo de vagas para estudantes com deficiência. A justificativa dos colégios é a dificuldade de receber várias crianças ou adolescentes com esse perfil, que demanda outros tipos de atenção.
O Estado de São PauloMesmo diante de algumas normas já existentes sobre a Educação Inclusiva no Brasil, algumas dúvidas ainda permanecem para professores e diretores que recebem alunos com deficiência em suas instituições de ensino. A seguir, reunimos algumas dúvidas e conversamos com especialistas.
Gestão Escolar(...) A história da família paulistana vai ao encontro de uma pesquisa divulgada recentemente na revista científica Child Development: o estudo realizado na Universidade McGill, no Canadá, concluiu que aprender uma segunda língua pode melhorar a flexibilidade cognitiva (capacidade de encontrar saídas alternativas para a resolução de problemas) das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Gazeta do PovoA Lego, que fabrica brinquedos desenvolvidos para despertar sinapses cognitivas, abraçou a ideia do projeto premiado Braille Bricks depois de dois anos. A ideia é lançar, globalmente, peças em Braille para ajudar na alfabetização de deficientes visuais.
CanaltechGoverno federal, estados e municípios não cumpriram a maioria dos prazos intermediários estabelecidos no Plano Nacional de Educação (PNE), vigente há quatro anos. E a maior parte das metas ainda está longe de ser alcançada. Os indicadores revelam que, se continuar no mesmo ritmo, o plano não será plenamente executado nos próximos seis anos.
O PovoAté 35 anos atrás, os sul-coreanos eram mais pobres do que os brasileiros. O PIB (Produto Interno Bruto) per capital do país asiático era inferior ao do Brasil. Hoje, não há comparação possível e os números da Coreia do Sul são três vezes mais altos: em torno de 27.200 dólares contra 8.600 dólares do Brasil, segundo o Banco Mundial.
O salto pode ser em grande parte explicado por uma revolução educacional iniciada décadas antes. E a principal razão é clara: diferentemente do modelo brasileiro, a prioridade no país asiático são investimentos em educação básica.
O Ministério da Educação decidiu alterar e ampliar a Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio, alvo de críticas desde a apresentação do texto que seria definitivo, em abril.
Os ajustes serão feitos para atenuar as resistências à proposta —a meta do governo Michel Temer (MDB) é que ela seja aprovada ainda em 2018.
O PSOL ajuizou, no Supremo, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 522 contra leis dos municípios de Petrolina e Garanhuns, em Pernambuco, que aprovam o plano municipal de educação e vedam políticas de ensino com informações sobre gênero.
O relator, ministro Marco Aurélio, pediu informações aos prefeitos de Petrolina e Garanhuns e às Câmaras Municipais e, na sequência, a manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) e o parecer da Procuradoria-Geral da República.
A comissão especial encarregada de analisar o Projeto de Lei 7180/14, do deputado Erivelton Santana (Patri-BA), que estabelece a chamada Escola Sem Partido, não conseguiu votar nesta quarta-feira (11) o parecer do deputado Flavinho (PSC-SP). Depois de três horas de discussões entre críticos e apoiadores da proposta, o colegiado precisou encerrar a reunião por causa do início da sessão do Congresso Nacional, às 19h40.
CâmaraA Comissão de Educação aprovou projeto que flexibiliza a frequência mínima exigida na educação básica dos alunos com deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento (PL 7682/17). Segundo a proposta, a flexibilização se dará a critério da escola.
CâmaraProfessores de escolas públicas com desempenho acima da média nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) poderão receber bônus salarial. O benefício está previsto em projeto aprovado na terça-feira (03) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A proposta será analisada também pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Mulheres em situação de violência doméstica e familiar poderão ter prioridade para matricular os filhos em centros de educação infantil. É o que estabelece o Projeto de Lei 8599/17, em tramitação na Câmara dos Deputados.
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Educação; de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou proposta que obriga o estudante de graduação de ensino superior beneficiário de bolsa de estudo custeada com recursos federais a prestar serviços de divulgação, formação e informação científica e educacional em instituições públicas de educação básica. A medida está prevista no Projeto de Lei 3632/15, do Senado.
A proposta foi aprovada pela Comissão de Educação e será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para exame do Plenário.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) analisa proposta (PLS 194/2016) que obriga as escolas públicas do ensino fundamental e médio a colocarem em local visível os resultados alcançados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
SenadoO Plenário deve analisar na volta do recesso proposta que assegura atendimento educacional aos alunos da educação básica — até o 3º ano do ensino médio — que estejam em tratamento de saúde por tempo prolongado em regime hospitalar ou domiciliar. Projeto de Lei da Câmara 24/2018 foi aprovado no início de julho pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e aguarda o prazo de apresentação de emendas em Plenário. Se aprovado, segue para a análise presidencial.
SenadoA Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que inclui a alfabetização plena e a capacitação para a leitura ao longo da educação básica como dever do Estado. A medida está prevista no Projeto de Lei 9575/18
CâmaraO estágio profissional de estudante de Direito poderá ter duração de três anos e ser realizado a partir do terceiro ano do curso. É o que determina o Projeto de Lei 9193/17.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
O Conselho de Educação do Distrito Federal barrou uma proposta da Câmara Legislativa e decidiu vetar a inclusão da disciplina de educação moral e cívica no currículo escolar de estabelecimentos públicos e particulares. A justificativa é de que o conteúdo já é contemplado em temas atuais discutidos em sala de aula.
G1A matemática é a disciplina que mais agrava o abismo entre as escolas estaduais e privadas no país. Os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2017 mostram desempenho inferior das redes estaduais em todas as áreas avaliadas na prova, mas em matemática essa distância é de até 67%.
Folha de São PauloNo final do mês de junho, o Ministério da Educação (MEC) anunciou uma série de mudanças nas avaliações padronizadas que aplica regularmente. Todas elas serão unificadas sob o nome de Saeb - Sistema de Avaliação da Educação Básica. Assim, as denominações Avaliação Nacional da Alfabetização da Alfabetização (ANA) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), mais conhecida como Prova Brasil, deixam de ser usadas. A alteração, contudo, vai além dos nomes.
Todos pela EducaçãoO fraco desempenho dos alunos brasileiros na principal avaliação internacional de educação básica, o Pisa, não ocorre apenas porque eles não acertam as perguntas da prova. A maioria dos estudantes piora a performance ao longo do exame e não consegue sequer chegar ao fim da prova.
Folha de São PauloDesânimo, falta de motivação e despreparo emocional podem responder por grande parte do desempenho ruim dos alunos brasileiros no Pisa, teste internacional de educação no qual, na avaliação mais recente, em 2015, o Brasil ficou na 63ª colocação em ciências, na 59ª em leitura e na 65ª em matemática, entre 70 países. Além de errar muitas respostas, muitos dos alunos brasileiros sequer terminam a prova.
BBCDesde que inventaram exames, estudantes dão jeito de colar. Hoje, as respostas corretas estão a umas poucas tecladas no smartphone. Assim, alguns países tiveram de achar novos meios de acabar com a festa. Uns usam detectores de metal, câmeras de vigilância, bloqueadores de celular e até drones. Outros partiram para medidas mais drásticas.
Na Mauritânia e na Argélia, a cola assumiu tal proporção nos exames do segundo grau que neste ano, em época de exame, as autoridades decidiram bloquear a internet no país inteiro.
O Brasil gasta anualmente em educação pública cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Esse valor é superior à média dos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 5,5%. No entanto, o país está nas últimas posições em avaliações internacionais de desempenho escolar, ainda que haja casos de sucesso nas esferas estadual e municipal.
Cerca de 80% dos países, incluindo vários países desenvolvidos, gastam menos que o Brasil em educação relativamente ao PIB.
O problema no Brasil, de acordo com o relatório, não está no volume dos gastos, mas na necessidade de aprimoramento de políticas e processos educacionais.
Em 2017, a média de horas-aula diária foi de 5 horas no Ensino Médio; de 4,6 horas no Ensino Fundamental; e de 6 horas na Educação Infantil. A rede privada tem a maior média de horas-aula diária no ensino médio e na educação infantil quando comparada à rede pública. Já no ensino fundamental as redes apresentam o mesmo resultado. Os dados são do Indicador Educacional “Média de horas-aula diária”, extraídos do Censo Escolar 2017, um dos oito divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no início de julho.
INEPO número de alunos com idade acima do recomendado para a série de ensino na rede pública é quatro vezes maior em relação às escolas privadas no Brasil. As turmas das escolas públicas têm um maior número de alunos e passam menos tempo na escola em relação aos alunos da rede privada.
EBCSegundo dados do Observatório do Plano Nacional de Educação (OPNE), apenas 30% das crianças entre 0 e 3 anos estão matriculadas em creche. De acordo com levantamento do Todos Pela Educação, 39,9% das meninas de 15 a 17 anos que estavam fora da escola em 2017 não retomaram os estudos por estarem grávidas, terem de cuidar de alguém (criança ou idoso) ou devido a afazeres domésticos. Para a população masculina, tais motivações foram apontadas por apenas 0,4%.
O Estado de São PauloQuase 56% dos alunos que entraram na faculdade em 2010 não se formaram com os colegas do curso de graduação no qual se matricularam. Abandonos ou trocas de instituição de ensino justificam os percentuais apontados nos dados inéditos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que acompanhou a trajetória dos universitários entre 2010 e 2015 com base no Censo da Educação Superior.
G1O percentual de docentes com curso superior foi de 93,8% no ensino médio e de 82,1% no ensino fundamental, em 2017. A rede pública apresenta maior percentual de professores graduados em relação à rede privada, nas duas etapas de ensino. Os dados são do indicador educacional Percentual de Docentes com Curso Superior, extraídos do Censo Escolar 2017, um dos oito divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no início de julho.
MECConsiderada pelo segundo ano consecutivo como a mais prestigiada instituição de ensino superior da América Latina, a Universidade Estadual de Campinas se destaca pela pesquisa e pela proximidade da produção científica com a indústria. O ranking de reputação acadêmica da revista britânica Times Higher Education (THE) foi publicado nesta quarta-feira, 18, reforça as universidades brasileiras como as melhores avaliadas da região – ocupando seis lugares do top 10.
O Estado de São PauloOs pais devem ajudar ou não com a lição de casa?
Uma pesquisa da Fundação Educacional Britânica Varkey concluiu que pais brasileiros dedicam, em média, oito horas por semana ajudando os filhos com as atividades escolares ? uma hora a mais do que a média global. Segundo a pesquisa, 46% dos pais brasileiros entrevistados consideram que não passam tempo suficiente auxiliando na educação dos filhos.
No início do ano letivo, um novo reajuste salarial para os professores da rede pública estadual do Maranhão colocou o estado nas manchetes de todo o país: agora, a remuneração inicial de um professor de 40 horas do estado equivale a R$ 5.750,00, o valor mais elevado do Brasil.
Desde a troca de governo no Maranhão, a pasta de Educação ganhou recursos.
Em contrapartida, áreas como Planejamento e Infraestrutura tiveram seu peso reduzido no orçamento. A Secretaria da Saúde, que ganhou em valores absolutos, também viu sua proporção diminuída no total do orçamento estadual.
De onde vêm esses recursos? No ano passado, o Maranhão foi o estado brasileiro cuja economia mais cresceu.
O Brasil tem as melhores universidades latino-americanas, de acordo com um ranking britânico divulgado na quarta (18) pelo THE – Times Higher Education. No entanto, quando olhamos especificamente para o impacto das instituições brasileiras, que é um dos critérios analisados pelo ranking THE, o Brasil perde para países como Peru, Equador e Colômbia.
Folha de São PauloHá pouco mais de um ano de expedição do Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017, norma que atualizou a legislação sobre a regulamentação do ensino a distância no Brasil, houve crescimento de 133% dos polos EAD no país.
Antes, eles eram 6.583 e passaram a ser 15.394 de acordo com o Ministério da Educação (MEC).
A reforma do ensino médio, aprovada no ano passado, trouxe pela primeira vez a chance de oferta de educação a distância em uma etapa da educação básica. O Brasil tem longa tradição nessa modalidade, mas apenas em nível superior (graduação e pós) e em cursos livres.
O tema divide a sociedade e até o CNE. Sem consenso, não há prazo para que o órgão estabeleça os modelos de uso da EaD no ensino médio.
Uma mistura de Netflix com LinkedIn baseada em inteligência artificial: é assim que a escola de negócios Saint Paul define sua nova plataforma de ensino, o Lit.
A ideia por trás da tecnologia, desenvolvida em conjunto com a IBM, é personalizar as “trilhas de estudo” de acordo com as características psicológicas de cada aluno.
O crescimento vertiginoso do EAD se deve a dois fatores principais, segundo especialistas em educação. A flexibilidade é um deles.
O outro fator que ajuda a explicar o crescimento das matrículas no EAD é o custo: as mensalidades podem ser até 65% mais baratas dos que as presenciais.
Em 2017, apenas 23,8% dos jovens entre 18 e 24 anos estavam em algum curso de Ensino Superior. É o que mostra a pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No universo de matrículas do ensino superior brasileiro, 18,6% são em cursos a distância. Apesar das facilidades, essa modalidade de ensino não é a primeira opção entre brasileiros.
O Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019, com uma emenda que garante que o orçamento da área de Educação não poderá ser menor do que o de 2018. Em qualquer nação desenvolvida, precisar de uma lei para dizer que não podem ser reduzidos os investimentos em educação já seria, por si só, motivo de absoluto espanto.
Mas, no Brasil, vamos além disso. O grande debate é se o Presidente da República deve ou não vetar o artigo da lei que preserva a área de Educação
Cingapura, Japão, Estônia, Taiwan e Finlândia. O que os países que ocupam as cinco primeiras posições do ranking do PISA têm em comum que garante sua educação de qualidade? Seria o fato de todos terem um forte sistema educacional estatal? É o que os defensores da educação pública gostariam de nos fazer crer. Vou partir da premissa bastante razoável que educação de qualidade só existe de fato onde há individualização e personalização para que talentos e dificuldades sejam devidamente atendidos.
Gazeta do PovoSegundo relatório do Banco Mundial sobre gastos públicos, já estamos gastando 62% mais do que seria necessário para atingir o atual desempenho médio das escolas públicas, que sabemos ser péssimo.
Riqueza é pré-requisito, mas em si mesma, não garante excelência educacional. Uma das características gerenciais mais impactantes parece ser a autonomia escolar. Um estudo bastante recente (2017) da OCDE sobre o PISA 2015 mostra que quanto maior a interferência de uma autoridade central no planejamento curricular e na administração de uma escola — como acontece no Brasil através do MEC — mais baixo o escore em ciências.
Educação é o maior seguro que um país pode ter para o seu futuro pois, ao lado dos recursos naturais, é isso que faz a diferença no concerto das nações. Se o Brasil é privilegiado pela sua natureza, cuja composição independe da mão humana, o mesmo não se pode dizer da educação, pois seu resultado atrela-se exclusivamente à ação dos homens; ou melhor, da forma como o País e seus governantes encaram esse desafio.
O PovoSabe aquela história de que só se é criança uma vez? Geralmente, falamos isso pensando na alegria, disposição e leveza típicas da infância, que não se repetem em mais nenhuma fase da vida de maneira tão genuína. Mas essa máxima também é verdadeira no que diz respeito ao desenvolvimento infantil, especialmente o que ocorre entre os 0 e 6 anos de idade.
UolEntre 2009 e 2017, o percentual de matrículas de estudantes com deficiência na rede regular cresceu, sem o devido aumento percentual de matrículas no AEE (apenas 37,6% de matrículas, em 2017). E pior: o MEC constatou que apenas 5% dos professores da Educação Básica possuem formação continuada em Educação Especial.
Sem a adequação de oferta de AEE ao aumento do número de matrículas na rede regular, o processo de inclusão parece ineficaz, quando, na verdade, é a política pública que tem sido a causa da ineficácia por não observar as estratégias necessárias. Sem a capacitação de professores, a inclusão será culpada quando, na verdade, sequer foi tentada.
O papel do professor nas escolas de educação infantil – esse é o nome correto das instituições que atendem crianças de 0 a 5 anos – não é o de dirigir a brincadeira, mas mediar. Levantar desafios para que a criança aprenda (além de se divertir e se sentir acolhida) em cada atividade.
Pouca gente ainda sabe disso. Segundo pesquisa feita pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, só 19% dos brasileiros acreditam que brincar e passear são atividades importantes para crianças de até 3 anos. Os dados também indicam que não se acredita muito nas escolas para essa faixa etária: 24% acham que a creche é a melhor opção para o desenvolvimento. A maioria prefere que elas fiquem em casa.
Em uma sala de aula com 800 anos de história, reitores de várias partes do mundo deixaram clara sua aflição com o futuro. O tema era uma das grandes dificuldades atuais: como ensinar os alunos a se tornarem empreendedores.
A grande dificuldade é preparar os professores. Isso porque a maioria deles não tem necessariamente as habilidades de um empreendedor. Como treinar docentes para ensinar alunos que vão trabalhar em um “futuro que nem sabemos qual será”?
A pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional, conduzida pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, aponta que apenas 22% dos brasileiros que chegaram à universidade têm plena condição de compreender e se expressar.
Folha de São PauloDominar uma segunda língua - no caso o inglês, atualmente utilizado entre falantes de outros idiomas para se comunicarem no mundo - traz amplos benefícios, especialmente ligados ao cérebro e a habilidades essenciais do século XXI: pensamento crítico, competências comunicativas, colaborativas, criativas e diversidade cognitiva. Saímos do modelo do canto em uníssono (uniformidade) e entramos para a prática do canto em harmonia (diversidade).
Gazeta do PovoA aposta na eficiência do setor privado falhou também no financiamento estudantil. O P-Fies, modalidade destinada a estudantes com renda per capita familiar de até cinco salários mínimos e cujo o risco de crédito passou para a administração dos bancos, teve baixíssima adesão no primeiro semestre. Apenas 800 das 210 mil vagas oferecidas acabaram preenchidas, segundo a Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior.
Carta EducaçãoFelicidade se ensina? Para a UnB (Universidade de Brasília), a resposta é sim. A instituição é a primeira do país a criar uma disciplina acadêmica para estudar o tema —tão efêmero e particular.
Folha de São PauloA Kroton Educacional vê potencial para crescer em quatro a cinco vezes no negócio de educação continuada, que compreende os cursos de pós-graduação, disse nesta sexta-feira o presidente-executivo do maior grupo de ensino superior do país, Rodrigo Galindo.
TerraIncidências recentes da prática levaram universidades e fundações brasileiras de pesquisa a tomar iniciativas de combate ao crime, como a criação de comitês de integridade acadêmica e instituição de códigos internos.
Gazeta do PovoUma instituição latino-americana vem se destacando nos rankings internacionais de qualidade universitária e chamando a atenção das suas equivalentes nos países vizinhos. No Chile, a Universidade Diego Portales (UDP) tem registrado uma subida meteórica nas avaliações – no último ranking elaborado pela revista britânica Times Higher Education (THE) considerando apenas países emergentes, divulgado em maio, a UDP ganhou 34 posições e chegou ao 89º lugar da lista.
Gazeta do PovoCom um chamado para que todas as meninas brasileiras lutem por educação de qualidade, reforçado por um discurso de paz e o anúncio de apoio a ativistas locais, a paquistanesa Malala Yousafzai, mais jovem ganhadora do Nobel da Paz, participou nesta segunda-feira (9) de um evento promovido pelo Banco Itaú, em São Paulo (SP).
PorvirA solução para o sucateamento das universidades públicas no Brasil é a revogação da Emenda do Teto de Gastos (EC 95/16), segundo debatedores ouvidos em audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (10).
CâmaraNo quesito ciberbullying, o Brasil só fica atrás da Índia, segundo levantamento feito pelo Instituto Ipsos divulgado nesta semana. Em resumo, o País é o segundo no ranking onde as ofensas em meios digitais são mais frequentes entre jovens e adolescentes. Nas últimas posições ficam a Rússia e o Japão.
IDG NowGeração formada durante o boom nos cursos de pós-graduação – e de ofertas de trabalho – hoje convive com a incerteza, disputando as poucas bolsas de pesquisa disponíveis ou tendo de deixar a ciência de lado para sobreviver.
G1