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Pesquisadores levam experiências práticas da sala de aula para discussões científicas; depois os resultados voltam à escola
Iniciativa criada nos anos 60 na Universidade Harvard, o Project Zero (PZ) reúne especialistas em educação voltados para o ensino das competências do século 21. O projeto conta com uma equipe multidisciplinar que busca desenvolver abordagens novas e mais abrangentes para processos de aprendizagem.
Em entrevista à Gazeta do Povo, Howard Gardner, diretor-sênior do Project Zero, destaca o papel da iniciativa para a educação.
É notória a presença de uma diversidade de dispositivos eletrônicos em todos os lugares. Há uma infinidade de modelos, marcas e funcionalidades diferentes para cada um. Associado à praticidade, dinamismo e facilidade de obter informações, o uso da tecnologia invadiu o dia a dia da população. Mas, quando o uso destes aparelhos como tablets, videogames, smartphones e até mesmo a televisão virou uma realidade na vida das crianças, as opiniões sobre o contato com o digital divergem entre os pais.
Na escola, dados da pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas DataFolha e pela consultoria Din4mo mostram que 55% dos professores da rede pública brasileira utilizam tecnologia digital regularmente em sala de aula, e que os aspectos limitadores mais frequentes para o uso de recursos tecnológicos são a falta de infraestrutura e de formação adequada.
Processo de aprendizado se baseia cada vez mais na aplicação do conhecimento e no estímulo à reflexão do aluno
Quando se pensa sobre educação nas próximas décadas, certamente algumas tendências aparecem com mais frequência. Além do uso de tecnologias mais personalizadas que combinam o melhor das ferramentas digitais com a experiência completa de aprendizado, uma série de inovações vem mexendo com as estruturas do processo de aprendizagem e ganhando espaço ao redor do mundo.
Isso porque uma nova dinâmica acaba forçando mudanças na educação básica e superior. Os jovens de hoje não se sentem mais obrigados a escolher somente um campo de atuação profissional, entendendo que precisam ter um perfil mais flexível para o mercado de trabalho.
O Conselho Nacional da Educação (CNE) adiou o prazo, para as instituições de ensino superior aumentarem a carga horária de cursos de formação de professores da educação básica. Agora, de acordo com a mais recente decisão, o prazo mudou para julho de 2019. A resolução com a prorrogação da data foi divulgada no "Diário Oficial da União" nesta quinta-feira (4).
G1A proposta foi sancionada ontem (4) pela Presidência da República e transformada na Lei Lucas (13.722/18). A proposta obriga as escolas, públicas e privadas, de educação infantil e básica a fazerem curso de capacitação de professores e funcionários em noções básicas de primeiros socorros. Essa obrigação vale também para estabelecimentos de recreação infantil.
CâmaraA Língua Brasileira de Sinais (Libras) pode ser incluída como disciplina obrigatória nas escolas públicas do país. A ideia legislativa foi apresentada em março deste ano por meio do Portal e-Cidadania e, em menos de quatro meses, recebeu mais de 20 mil apoios de internautas. A proposta foi transformada na Sugestão (SUG) 15/2018 e aguarda relatório na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
SenadoTodas as escolas, públicas ou privadas, devem contar com uma biblioteca de qualidade. É o que diz projeto de lei (PLC 28/2012) que está na pauta para a próxima reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na terça-feira (9). Depois da CAE, a iniciativa, que já foi analisada na Comissão de Educação (CE), segue para o Plenário do Senado.
SenadoInvestir em educação é uma prioridade para os pais brasileiros. De acordo com pesquisa global realizada pelo HSBC, 79% das famílias consideram que o melhor investimento que podem fazer é pagar por um ensino de qualidade para os filhos. Trata-se do maior percentual entre todos os 15 países pesquisados, entre eles Austrália, Canadá, França, México, Reino Unido e Estados Unidos.
MetrópolesA educação é sempre descrita como dimensão imprescindível para o desenvolvimento do país e é dessa maneira mencionada na maioria das propostas dos candidatos à Presidência.
Apesar dessa priorização e a despeito dos avanços celebrados nos últimos anos, ainda há desafios para o acesso, permanência e qualidade em diferentes etapas, desde a educação infantil até o ensino médio. O quadro é ainda mais preocupante quando analisado o impacto da educação para a redução das desigualdades. O balanço histórico demonstra que ainda temos um longo caminho para aprimorar diversos aspectos da educação brasileira e assim buscar reverter desigualdades regionais e intergeracionais.
Há uma série de teorias que abordam os chamados “estilos de aprendizagem”. Entre esses estilos, o mais conhecido afirma que algumas pessoas aprendem melhor com palavras e outras com imagens. Há outras distinções possíveis: aqueles que gostam de resolver problemas intuitivamente ou analisá-los, ou os que preferem tratar de uma ideia complexa adotando uma perspectiva geral ou olhando para os detalhes. Mapeá-los poderia ser importante em diversos contextos, contribuindo, por exemplo, para aprimorar os métodos de ensino na sala de aula ou a comunicação de uma empresa com seus funcionários. E durante muito tempo estratégias de ensino foram pensadas dessa forma, influenciando, inclusive, pessoas a tentarem aprender de acordo com o que pensam ser seu estilo. Pesquisas recentes, no entanto, apontam na direção contrária, como mostra este artigo da revista do New York Times. “O problema não é apenas que tentar aprender no seu estilo não ajuda — pode custar caro. As teorias de estilos de aprendizagem ignoram o fato de que uma estratégia mental pode ser muito mais adequada do que outra para uma tarefa específica […] o pensamento intuitivo é melhor para problemas que exigem criatividade, e o pensamento reflexivo é melhor para problemas formais, como cálculos de probabilidade. Um pensador intuitivo que se apega ao seu estilo de aprendizado durante um teste estatístico irá falhar.” O artigo conclui que conhecer seu estilo de aprendizagem é importante desde que você saiba subvertê-lo e não usá-lo como uma limitação.
Texto em inglês: NY TimesO Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação de execução para cobrar R$ 650 mil da mantenedora da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) por descumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado em março. Segundo a Procuradoria do Trabalho, ocorreram seguidos atrasos no pagamento de salários, do vale-alimentação e da cesta básica, além do recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
G1