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Ken Robinson (Liverpool, 1950), ex-assessor em inovação educacional do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e de outros 10 governos, brinca com o fato de que muitas pessoas acreditam no que só existe em vídeo. Não lhe falta razão. Em 2006, ele deu uma palestra no TED sobre como as escolas matam a criatividade, a qual já soma mais de 53 milhões de visualizações em todo o mundo. Depois disso se tornou um dos pensadores educacionais mais solicitados e seu cache pode chegar a 50.000 euros (215.000 reais) por conferência. Diz que a escola funciona de maneira semelhante às cadeias produtivas industriais: o mesmo ensino é oferecido a todas as crianças, sem se levar em conta suas necessidades de aprendizagem. "É um sistema competitivo que está falhando com os alunos", lamenta.
El PaísDepois de sofrer pressões de pais, o tradicional colégio carioca Santo Agostinho removeu de sua lista de leituras para alunos do sexto ano a obra “Meninos sem pátria”, de Luiz Puntel.
“Um livro não é capaz de influenciar ninguém por si, nem para o mal e tampouco para o bem. Não é porque lê que alguém se torna melhor ou pior; que age de uma forma ou de outra”, declarou ao Nexo Sandra Medrano, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa Cedac. Para a psicóloga e psicanalista Isabel Gervitz, a apresentação de uma obra para uma criança deve vir acompanhada de conversa, escuta e ponderações.
As escolas precisam dialogar com os pais para que estes entendam que a preparação de uma lista de leitura é fundamentada em “critérios educacionais. E isso precisa ser colocado à luz para que as famílias compreendam de que maneira tal conteúdo ou livro se relaciona às intenções formativas”.
A linguagem não está restrita apenas à oralidade e à escrita, mas envolve também diferentes modos de expressão que se relacionam entre si, como as imagens, os movimentos corporais e os sons presentes no cotidiano. Por isso, é preciso abordá-la em sua pluralidade.
Nova EscolaA educação num ambiente familiar estável, a convivência com atividades culturais e autocontrole no uso da internet são algumas situações que influenciam diretamente no desempenho escolar dos jovens. Entretanto, a falta dessas experiências e maus hábitos podem trazer resultados negativos, principalmente na hora de se preparar para provas ou vestibulares.
Estados de MinasIr além das fórmulas e promover uma aula de física de maneira criativa no ensino médio é possível mesmo que os alunos tenham dificuldades com a matemática. Em passagem pelo Brasil para a realização de oficinas, Greg Dick e Dave Fish, representantes do Perimeter Institute, do Canadá, apresentaram a professores brasileiros temas como buracos negros e física de partículas, que geralmente ficam de fora do currículo por conta do extenso conteúdo e da pressão do vestibular.
PorvirA Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 8, parecer com orientações a escolas e gestores sobre a idade mínima para o ingresso de crianças na Educação Infantil e no Ensino Fundamental no Brasil.
O documento diz que a data de corte etário vigente no País é aquela definida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, ou seja, respectivamente, aos 4 e aos 6 anos completos ou a completar até 31 de março do ano da matrícula.
Se teve um tema que passou batido durante as campanhas dos candidatos e os debates esse tema foi educação.
Falou-se muito em corrupção, economia, mas a educação foi abandonada das promessas assim como já está há muito tempo na prática.
Os brasileiros passavam, em média, dois anos na escola nas décadas de 1960 e 1970 — quando mais de um terço da população com mais de 15 anos era completamente analfabeta no país. As informações são de um estudo do Inep-MEC chamado “estatísticas da educação básica no Brasil“. É um dos raros compilados de dados educacionais que incluem o período da ditadura militar (1964-1985) no Brasil.
Folha de São PauloA Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, identificou que, ao ingressarem nos cursos do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), muitos estudantes apresentam dificuldades para acompanhar as disciplinas, principalmente por deficiências em língua portuguesa e matemática.
Com foco nesse público, a Capes estruturou o Programa Acolhimento UAB. É um importante reforço para os alunos estudarem de acordo com a metodologia diferenciada da educação a distância adotada pelo sistema UAB, que exige novos hábitos e rotina, além do intenso uso de recursos tecnológicos.
A pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, autarquia vinculada ao MEC, descobriu que os brasileiros passavam, em média, dois anos na escola nas décadas de 1960 e 1970. Naquela época, a educação era quase um luxo
O acesso à educação nas últimas décadas foi democratizado graças a um esforço da União, Estado e municípios. Mas enquanto há crianças e jovens fora da escola, é preciso encontrar soluções. A inclusão é o primeiro passo, mas os desafios educacionais são enormes, entre eles, melhorar a qualidade de ensino.
As 36 instituições de ensino superior (IES) selecionadas para participar do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) se reunirão com a CAPES na terça-feira, 9, quando serão apresentadas as próximas etapas para a implementação do Programa nas instituições.
Abílio Baeta Neves, presidente da CAPES, comentou, em entrevista, a importância de investir nesta iniciativa. “A CAPES reconhece que o esforço de internacionalização das nossas universidades, inclusive como recurso de qualificação e aprimoramento constante, que precisa ser apoiado em um projeto e com uma estratégia institucionais”.
O Santander Brasil está voltando sua atenção para o mercado de ensino básico, em um esforço que visa dobrar a atual participação de cerca de 15 por cento do banco no segmento e diversificar investimentos da instituição no setor, atualmente concentrados em educação superior.
ExtraEm cerimônia no CNE, foram empossados nove conselheiros, sendo cinco novos e quatro reconduzidos (Foto: Luís Fortes/MEC) Tomaram posse nesta segunda-feira, 8, o novo presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi, e mais nove conselheiros, sendo cinco novos e quatro reconduzidos. O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou da cerimônia de posse dos membros, na sede do Conselho, em Brasília.
MECCinco livros sobre direitos humanos do acervo da Biblioteca Central (BCE) da Universidade de Brasília (UnB) foram propositalmente danificados, tendo algumas páginas rasgadas e riscadas. A instituição divulgou nota informando que está fazendo uma varredura em outros títulos que tratam do mesmo assunto para verificar se há mais obras vandalizadas.
EBC