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Apresentado em 1998 como principal modelo de avaliação educacional no Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se tornou, ao longo dos últimos 20 anos, a principal porta de entrada para a graduação. Ao ser vinculado a programas como o Universidade para Todos (Prouni) e o Financiamento Estudantil (Fies), passou a contribuir para a democratização do acesso ao ensino superior público e privado. Especialistas destacam que nem todos os objetivos associados ao exame à época de criação se mantiveram.
O PovoO número de inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) caiu 21% em Mato Grosso do Sul, na comparação com o ano passado. Enquanto em 2017 foram 92.299 inscritos, este ano, a quantidade de candidatos é de 72.393, um total de 19.908 inscrições a menos. Para especialistas na área, a situação econômica do País nos últimos anos e um Ensino Médio precário são as principais causas para o desinteresse de possíveis candidatos.
Correio do EstadoO Telecine fez uma parceria com professores em alta na internet para explicar temas recorrentes nas provas. O projeto Filmes que valem por uma aula convidou educadores para utilizar películas já conhecidas do público para inserir conhecimento.
O Estado de São PauloAulas sobre educação sexual começam já no ensino primário. Pais que impedem presença dos filhos podem ir para a prisão. Todos os 16 estados do país integram o ensino sobre o tema em várias disciplinas.
DWSe depender do professor de geografia Paulo Magalhães, 53 anos, 23 na profissão, a velha lousa na sala de aula é coisa do passado. Há dois anos, o mestre idealizou na rede de ensino municipal de São Paulo o Aula Pública, projeto que leva alunos às ruas para adquirirem e multiplicarem conhecimento.
E quer experiência mais enriquecedora do que sair, a pé, pelas vias públicas da região central de São Paulo? Ou mesmo ouvir a história do bairro da escola, com a participação da comunidade? Em geral, as aulas na rua acontecem em intervalos entre 15 e 30 dias.
Operações em universidades e debates sobre Escola sem Partido têm dominado as discussões sobre educação no país. As questões são relevantes, mas os desafios do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na área são ainda mais amplos.
Envolvem 49 milhões de estudantes, baixos índices de aprendizagem e 2,7 milhões de crianças e jovens fora da escola. Ambos os problemas, de permanência e aprendizado, têm maior impacto entre as famílias mais pobres.
O futuro ministro da Ciência e Tecnologia no governo Jair Bolsonaro (PSL), o tenente-coronel, Marcos Pontes, afirmou nesta quinta-feira, 1, a educação está na “base de todos os problemas”. Pontes, que é único brasileiro a ir ao espaço, pode ter, em 2018, em sua pasta o comando das universidades brasileiras, que devem ficar fora da supervisão do Ministério da Educação (MEC).Pontes disse que não há ainda definição sobre se o ensino superior deve ficar sob o guarda-chuva de sua futura pasta.
O Estado de São PauloGrasiela Ivana Passarin, que trabalha na rede municipal de ensino há 19 anos, levou para a sala de aula preservativos –masculino e feminino– e próteses de borracha semelhantes a órgãos genitais. Os objetos foram manuseados pelos alunos e fotografados pela professora, que postou as imagens em uma rede social.
Folha de São PauloPara preservar recursos do Ministério da Educação (MEC), uma das ideias do partido de Bolsonaro, o PSL, e já mencionadas por homens fortes de sua equipe, incluindo o futuro superministro da Economia, Paulo Guedes, é o “voucher educação”. A proposta, que também era bandeira do candidato derrotado à presidência João Amoêdo (NOVO), estipula a distribuição de vales para as famílias escolherem um colégio privado e matricularem seus filhos. Com maior participação de instituições privadas, o governo, segundo a tese dos defensores do modelo, economizaria dinheiro com a manutenção de escolas e a folha de pagamento dos professores.
El PaísA ideia encontra resistências e deve ser derrubada pelo plenário da corte
O STF já suspendeu liminarmente duas leis de estados e municípios que versam sobre a “doutrinação ideológica”. Em um dos casos, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a norma era “inconsistente do ponto de vista acadêmico e evidentemente violadora da liberdade de ensinar”.
Na semana passada, Ana Caroline Campagnolo, deputada estadual eleita pelo PSL em Santa Catarina, postou em suas redes sociais uma mensagem incentivando estudantes a gravar seus professores na segunda pós-eleição e denunciá-los caso suas "manifestações político-partidárias ou ideológicas" humilhassem ou ofendessem "sua liberdade de crença e consciência".
Ao longo de um mês, professores, alunos e pais relataram à BBC News Brasil que ações como a sugerida por Campagnolo já acontecem nas salas de aula. Não são sempre casos conhecidos, mas transformações sutis e amplas - brigas, palavras silenciadas, conteúdo suprimido -, que alteram a dinâmica de ensino.
Nesta reportagem, André e outros atores que vivem essas transformações contam como o Escola Sem Partido já é um programa em movimento em colégios do país.
Para alguns especialistas, iniciativas como a da deputada eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL-SC) ferem a liberdade de cátedra, princípio garantido pela Constituição Federal. Há quem defenda, no entanto, que a professora estaria amparada pela liberdade de expressão.
Gazeta do PovoA pregação contra a suposta sexualização de crianças nas escolas e contra a "doutrinação" de esquerda na educação são facetas centrais da campanha vitoriosa de Bolsonaro, que também estão presentes na estratégia de mobilização de forças conservadoras e de extrema direita pelo mundo, parte das chamadas "guerras culturais". Uma semana após a votação, já há sinais de que a Educação será um dos primeiros fronts do bolsonarismo que chega ao poder.
El PaísO governo federal encaminhou ao Congresso Nacional, no dia 22 de setembro, a Medida Provisória (MP) 746/2016 para reestruturação do ensino médio. A mudança chamou atenção e provocou discussões no país ao incluir a possibilidade de escolha de diferentes trilhas de formação tradicional e técnica, educação integral e autorizar a contratação de professores sem licenciatura, mas que apresentem "notório saber". Saiba quais são as principais mudanças previstas na MP.
EBCA Comissão de Educação aprovou proposta que torna a oferta do ensino de conhecimentos básicos de Libras (Língua Brasileira de Sinais) obrigatória nas escolas públicas brasileiras, sendo a matrícula facultativa para os alunos.
CâmaraA Comissão de Educação aprovou proposta que prevê pelo menos 60% das novas vagas no ensino médio público sejam destinadas à oferta da educação profissional técnica articulada com o ensino médio.
CâmaraA Comissão de Finanças e Tributação aprovou proposta que obriga estabelecimentos de ensino a informarem pais de alunos ou responsáveis legais sobre faltas injustificadas do estudante por mais de quatro dias consecutivos ou oito intercalados.
CâmaraOs deputados estaduais aprovaram em primeira discussão, nesta quarta-feira (31), um projeto que prevê estender o direito ao pagamento de meia-entrada, atualmente garantido apenas a professores, para todos os profissionais da educação básica do Paraná.
G1A Prefeitura de SP descobriu que um em cada quatro alunos da cidade não têm nem sequer um livro em casa. O secretário Alexandre Schneider, da Educação, e o prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) relançam nesta quinta (1º) o programa “Minha Biblioteca”, para dar dois livros de graça por ano para cada um dos 430 mil alunos da rede.
Folha de São PauloO processo para entrar na USP (Universidade de São Paulo), que começa no próximo dia 25, será diferente neste ano. Mudanças importantes na forma de ingresso e na segunda fase foram adotadas pela Fuvest, fundação que elabora o vestibular.
Cada carreira agora terá três notas de corte. Isso vai acontecer porque os vestibulandos concorrerão em três modalidades: ampla concorrência (60% das vagas totais), oriundos de escola pública (40% das vagas totais) e para egressos da escola pública que sejam pretos, pardos ou indígenas (37,5% sobre os 40% de escola pública).
O processo de ensino e aprendizado evolui naturalmente a cada geração de alunos e professores, mas o modelo aplicado nem sempre acompanha - no Brasil, o mesmo sistema existe há mais de 20 anos. Para que os frutos de uma boa gestão educacional possam ser colhidos, é preciso considerar alguns pontos
TerraDa forma como está estruturado, nosso sistema educacional trabalha contra o desenvolvimento da sociedade como um todo, aprofundando ainda mais a desigualdade
Todos os números são chocantes e mostram o lado nefasto de uma Educação que trabalha contra o desenvolvimento da sociedade como um todo. Um estudo da OCDE divulgado semana passada reforça essa percepção ao revelar que apenas 2,1% dos alunos vulneráveis do Brasil atingem o nível 3 (de um total de 6) do Pisa em Leitura, Matemática e Ciências, ou seja, aprendem o mínimo necessário. Nos outros países da OCDE, essa mesma taxa fica em torno de 25%.
A portaria do MEC, divulgada na semana passada, endossa e fortalece essa política pública ao destinar R$ 200 milhões para a implantação do modelo em todo o Brasil.
Ainda há muito o que avançar, mas a educação integral se apresenta como uma proposta potente para progredirmos em todo o Brasil.
No início deste ano, o departamento de psicologia da universidade americana de Yale aceitou a proposta da professora Laurie Santos e abriu vagas para uma disciplina chamada “Psychology and The Good Life” (“Psicologia e a boa vida”, em tradução livre).
Laurie e a própria universidade esperavam poucos interessados, não mais que 100 inscritos. Mas em menos de uma semana cerca de 1200 estudantes se matricularam no curso – que se tornou a disciplina com o maior número de matriculados na história da instituição.
Entre turbulências relacionadas ao processo eleitoral e incertezas sobre futuro com Jair Bolsonaro (PSL) na presidência, universidades públicas brasileiras vivem clima de tensão. Professores, alunos e representantes de instituições de ensino superior no Ceará relatam preocupação com cerceamento da autonomia das universidades públicas e da liberdade de cátedra. Propostas do presidente eleito para a educação também geram ansiedade.
O PovoA Huawei,tem rodado o país em busca de jovens que estejam interessados em participar do ICT Competition, campeonato mundial promovido anualmente para estudantes de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e que acontece pela primeira vez no Brasil. Desde que foi lançado, em agosto, representantes da empresa chinesa já visitaram 15 universidades brasileiras, impactando mais de 10 mil estudantes. O objetivo do programa é promover o desenvolvimento do setor de TIC por meio não só de novas soluções, como também do investimento em capital humano.
Olhar DigitalClima de denuncismo faz docente se impor autocensura e evitar posicionamentos em aula
Em grupos de WhatsApp e reuniões de corredor, professores advogados se articulam para dar assistência a colegas perseguidos, ameaçados ou com receio de serem expostos por alunos.
Mais de 100 profissionais em Hamburgo acusam "distorção dos princípios democráticos" por parte do partido populista de direita AfD, que lançou site para alunos podem denunciarem opiniões políticas nas salas de aula. Cerca de 100 professores de uma escola em Hamburgo lançaram um manifesto contra a plataforma online criada pelo partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que permite que alunos denunciem professores que expressarem opiniões políticas durante as aulas.
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