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Se fôssemos perguntar a um professor quais as dificuldades que se repetem ano após ano na volta às aulas, certamente seriam lembradas a falta de tempo para planejar aula e a sobrecarga de materiais para corrigir. Só que esta realidade é acompanhada de casos de alunos desmotivados e avaliações que apenas testam o nível de memorização. Pelo lado do gestor, a crise financeira enfrentada por muitas redes coloca à prova a capacidade de fazer mais com menos.
Neste cenário, o Porvir separou 10 dicas para escolas saberem lidar com velhos problemas e novas questões que surgem por demanda da sociedade e pela necessidade de garantir um melhor aprendizado para todos os alunos.
Se antes a lousa e o giz eram instrumentos sempre presentes nas salas de aula, hoje as lousas digitais e computadores também estão integrando esse cenário. Esse é um movimento que está acontecendo de forma não-uniforme em todo o país e é frequentemente associado a escolas com maior poder aquisitivo e de iniciativa privada.
No entanto, essa não é sempre a regra. O ensino de tecnologia – como programação e robótica – já integra o currículo de algumas escolas municipais, estaduais e federais do Brasil.
Nos últimos anos, o Brasil tem conseguido reduzir os casos de gravidez na adolescência com a implementação de ações e campanhas de prevenção e educação sexual, além de avanços científicos e da evolução dos métodos contraceptivos. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015, foram 546.529 nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos, contra 661.290 em 2004, o que representa uma queda de 17%. Apesar dos avanços, o número de adolescentes gestantes no País ainda supera índices internacionais.
Portal BrasilUm estudo coordenado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entrevistou 271 atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana. A conclusão: 12% dos afetados pelo desastre sofrem de estresse pós-traumático. O índice chega a 83% entre as crianças e adolescentes.
O mesmo deve acontecer na tragédia em Brumadinho. As reações durante a infância podem ser diferentes de acordo com a faixa etária, personalidade e circunstâncias da vivência do fato.
O número de escolas separadas entre meninos e meninas cresce no mundo.
Ao contrário do que acontece no Brasil, segundo a Easse, a maioria dessas escolas em outros países não está vinculada a igrejas ou outras organizações religiosas, mas surgiu por um interesse acadêmico: os alunos de escolas só para meninas ou só para meninos alcançaram resultados excelentes, principalmente nas instituições dos Estados Unidos e na Inglaterra.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ingressou com ação civil pública com objetivo de proibir a inclusão dos gastos com aposentados e pensionistas do setor da Educação na soma dos valores que devem ser obrigatoriamente investidos em Educação Pública, que devem alcançar 25% da receita obtida com a arrecadação de impostos. Entre 2007 e 2017, R$ 3,26 bilhões deixaram de ser investidos na educação catarinense.
Diário do CotidianoA volta às aulas nas escolas da rede pública municipal de São Paulo acontece hoje em meio à promessa de greve geral de professores. Os profissionais se juntam, segundo o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal) a uma greve geral do funcionalismo municipal.
Os servidores protestam contra o projeto de lei 17.020/2018, que cria a Sampaprev (São Paulo Previdência), a reforma da previdência municipal.
A educação infantil é essencial para a formação de sujeitos respeitosos, críticos e reflexivos. Nesse processo, o processo atua em prol do processo de aprendizagem dos alunos, além de trabalhar questões relacionadas aos valores sociais e éticos. Dessa forma, os educadores trabalham com a transmissão de conhecimentos científicos e sociais, que favorecem a convivência em sociedade.
Por esse motivo, o momento chamado de primeira infância deve contar com atividades e ferramentas que possibilitem o desenvolvimento sadio da sua identidade. Professores, escola e familiares devem atuar em parceria para auxiliar as crianças em seu processo educativo.
A partir de 2019, as escolas públicas e privadas do País deverão incluir a educação financeira na grade curricular do ensino fundamental. A temática integra a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em dezembro de 2017, como uma das áreas de conhecimento obrigatórias. O objetivo é ensinar desde a infância, os brasileiros a desenvolverem uma nova relação com o consumo e o dinheiro.
O PovoRicardo Vélez Rodríguez defende educação moral e cívica ao ensino básico
Em entrevista concedida a revista Veja, Vélez Rodríguez usou como exemplo adolescentes que viajam. "O brasileiro viajando é um canibal. Rouba coisas dos hotéis, rouba assentos salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo. Esse é o tipo de coisa que tem de ser revertido na escola".
Chefe de uma das pastas mais importantes do governo, o Ministério da Educação (MEC), Ricardo Vélez Rodríguez, 75, tem se posicionado fortemente para combater a doutrinação marxista no contexto educacional, algo que ele afirma fazer há trinta anos. À Veja, o ministro disse, por exemplo, que “a ideologização nas escolas é um abuso”, e alertou: “quem praticar isso ostensivamente vai responder à legislação que existe no país”.
Gazeta do PovoAtualmente, 142 estudantes estudam em três universidades federais que sediam os cursos de Direito financiados pelo Incra, respaldados pela lei que criou o Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária), em abril de 1998. As turmas estão em funcionamento na Universidade Federal de Goiás (UFG), na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). A formatura está prevista para dezembro de 2019, na UFPR; e para 2021, na UFG e na Unifesspa.
Ninguém sabe ao certo se o novo governo Bolsonaro continuará a permitir que o Pronera – que já financiou quase 6 mil alunos em diversos cursos de graduação e pós-graduação, em 49 instituições públicas de ensino superior – crie novos cursos específicos de Direito só para o público-alvo da reforma agrária.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estuda mudar o seu Vestibular já para a próxima seleção, proposta que será votada em março deste ano por coordenadores de graduação da instituição. O objetivo é focar nas áreas de conhecimento ligadas aos cursos escolhidos pelos alunos e diminuir um dia de provas da segunda fase, eliminando disciplinas gerais sem trazer prejuízo ao vestibulando.
Brasil Escola