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Intensifica-se o debate sobre as aulas virtuais. Poucos gostaram da experiência, mas ela é inescapável — e isso pode ser bom
Enquanto os planos vão sendo traçados, duas certezas se cristalizam. Uma delas é que o ensino tal qual o conhecíamos deixará de existir por um bom tempo, talvez para sempre. A outra é que a educação remota, que a necessidade forçou sobre as pessoas, veio para ficar, por ser a única forma de abranger todos os alunos ao mesmo tempo. A perspectiva pode soar assustadora, pela má impressão inicial que o aprendizado eletrônico deixou, mas ela tem o mérito de pôr o ensino pela internet na torre de lançamento para uma muito anunciada e nunca materializada transformação da educação.
Como preparar as escolas para a volta às aulas presenciais? A pergunta que não quer calar ainda depende da oficialização de protocolos estaduais e municipais, mas, para ganhar tempo, já é possível tomar algumas providências. Com a ajuda de dicas de especialistas em diferentes estados do Brasil, os gestores já podem ir organizando, por exemplo, seus espaços físicos para receberem alunos e equipe, de forma segura e assertiva.
Escolas ExponenciaisEscolas particulares em ao menos 7 capitais estimam reabrir as salas aos alunos: em 4, a volta é esperada para julho; em outras 3, em agosto. Em todo o estado de São Paulo, o retorno será em setembro, por decisão do governo estadual. Os dados são da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), apurados até a manhã desta quinta-feira (25) a pedido do G1.
G1O plano prevê um retorno geral em três fases, em conjunto para todas as cidades, e considera que na data estimada o estado estará na fase amarela de flexibilização da economia há pelo menos 28 dias. A proposta ainda estabelece uma série de protocolos de higiene e distanciamento que devem ser cumpridos pelas instituições.
G1O retorno às salas de aula nas escolas municipais do Rio de Janeiro pode levar um tempo maior do que o esperado para ocorrer. Durante uma audiência virtual da Comissão de Educação da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (22), a secretária municipal do tema, Talma Romero, falou da possível volta dos alunos às escolas em 15 de agosto e não mais em julho.
R7O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira (24) que as aulas presenciais no Estado irão voltar no segundo semestre deste ano. Anúncio foi feito durante uma transmissão no Facebook para falar sobre o atual momento mineiro com relação à pandemia.
Apesar de ser cauteloso quanto a uma possível data, ele foi enfático em dizer que o ano letivo será retomado ainda em 2020.
O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe) entregou na manhã desta quinta-feira (25) uma proposta de protocolo para o retorno das aulas presenciais na unidade federativa.
No documento, a entidade sugere que a volta às aulas presenciais da educação infantil e do ensino médio ocorram em 20 de julho. Já o ensino fundamental 1 (do 1º ao 5º ano) e profissionalizante para 27 do mesmo mês. Por último, propõe-se que o ensino fundamental 2 (do 6º ao 9º ano) volte em 3 de agosto.
Estado afirma que aguarda aval das autoridades de saúde para reabrir
Professores do departamento de Estatística da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) elaboraram uma carta trazendo questionamentos sobre a segurança sanitária de escolas públicas e privadas e riscos de contaminação dos alunos e suas famílias. Segundo o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amâncio, essa retomada só deve ocorrer por meio de um plano, com autorização das autoridades de saúde
Sem atividades presenciais desde março, os estudantes da rede pública de ensino do Espírito Santo ainda não têm previsão de voltarem para as escolas. Apesar de já haver estudos e propostas para o retorno, ainda não é possível afirmar quando isso acontecerá.
Folha VitóriaApesar do sucesso, uso do aplicativo a favor da aprendizagem ainda é um desafio
De qualquer modo, o fenômeno não deve ser ignorado por famílias e educadores. Como a plataforma é usada majoritariamente por adolescentes e jovens, questões sobre superexposição, cyberbullying, privacidade e segurança digital precisam ser reforçadas com esse público de maneira ainda mais rigorosa do que em outras redes, uma vez que o dinamismo e a agilidade do TikTok talvez sejam dois dos seus grandes trunfos. Na ânsia para participar, ver e ser visto, cuidados precisam ser tomados.
Trata-se de uma plataforma de ensino a distância que busca auxiliar alunos e professores com o emprego de novas tecnologias digitais. A ferramenta de aprendizado colaborativo totalmente gratuita está disponível no Portal do Ludo Educativo para o ensino das diferentes disciplinas, de maneira lúdica. Nesta plataforma, o professor poderá criar sua sala de aula, desenvolver atividades e avaliar a que foi ministrada para os alunos.
FapespEx-presidente do FNDE e professor, novo ministro substitui o polêmico Abraham Weintraub e diz não ter competência para a discussão ideológica
Uma gestão técnica e mais distante das discussões ideológicas é a promessa do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, nomeado nesta quinta-feira (25) ao comando da pasta pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele assume o posto após a gestão caótica de Abraham Weintraub, que integrava a ala ideológica do Governo. Decotelli tem 67 anos, é financista e professor. Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha, integrou a equipe de transição de Bolsonaro.
83% reconhecem estar despreparados para a missão
Enquanto os alunos duelam do lado de cá do computador, do lado de lá da tela os professores tentam se virar como podem para dar aulas em um terreno no qual quase nenhum deles havia pisado antes. Frustrações se acumulam no meio do percurso, seja porque os mestres percebem não estar prontos para o desafio que lhes surgiu de forma tão repentina, seja porque a rotina posta do avesso os abalou emocionalmente. Esse aspecto pouco visível da corrida para ensinar a distância aparece em uma pesquisa feita com 7 700 docentes de escolas públicas e particulares, do ciclo fundamental ao médio, pelo Instituto Península.
A tecnologia terá um papel cada vez mais preponderante em um mundo marcado por volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade
Desde que a pandemia virou nossas vidas de cabeça para baixo tenho sido abordada por professores, gestores e especialistas em educação com algumas inquietantes questões: Luciana, como as escolas irão retomar as aulas após o fim do isolamento? Que transformações podemos esperar nos modelos de ensino-aprendizagem? Será mesmo o fim da sala de aula como conhecemos? A educação, mesmo no ensino básico, irá migrar para os ambientes virtuais?
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai pautar para terça-feira (30), a medida provisória 934 sobre o ensino escolar durante a pandemia - com a possibilidade do "4º ano do ensino médio" para quem estiver no 3º ano em 2020. Há ainda a chance de os deputados votarem a prorrogação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Gazeta do PovoPais e mães podem ter direito a permanecer em regime remoto de trabalho enquanto as creches e escolas dos filhos não voltarem a funcionar normalmente. A proposta está prevista no Projeto de Lei 3.428/ 2020, em tramitação no Senado, que visa auxiliar as famílias que não têm onde nem com quem deixar as crianças, sem aulas presenciais por causa da pandemia do coronavírus.
O TempoA Unicamp avalia expandir o número de cidades para aplicação de provas do vestibular 2021 no Estado de São Paulo, segundo a comissão organizadora (Comvest). A logística do exame anterior chegou a 31 municípios paulistas, incluindo a capital e Campinas (SP), mas a universidade estuda o acréscimo de "novas rotas" como forma de evitar aglomerações de candidatos e reduzir as hipóteses de disseminação do novo coronavírus.
G1A startup ChatClass desenvolveu inteligência artificial que, de forma dinâmica e intuitiva, interage por meio de áudios e interações com alunos do ensino fundamental 2 e médio para que os estudantes consigam praticar o inglês. Com ele, estudantes podem fazer atividades de texto, áudio e receber feedbacks em tempo real. Além disso, os professores conseguem ter dados da performance e esforço de suas turmas de forma simples e efetiva.
Correio BrazilienseA pandemia do novo coronavírus fez o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciar, nesta quarta-feira (24), o cancelamento da edição 2020 dos Jogos Escolares da Juventude. Segundo a entidade, a decisão teve apoio unânime das 14 confederações brasileiras que integram o evento.
EBC