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Com o início do segundo semestre, a volta às aulas torna-se o centro da discussão da pandemia no Brasil e no mundo. A ciência tem dito que é possível retornar, desde que com segurança. Isso porque estudos preliminares mostram que as crianças se infectam menos e transmitem menos a doença. Os educadores enumeram as perdas: prejuízos à aprendizagem, à convivência social e até o risco de danos graves à saúde mental e à nutrição dos alunos. Mas incertezas quanto ao enfrentamento da pandemia, à dificuldade de crianças cumprirem regras sanitárias e o número de infectados no País fazem pais e professores se sentirem inseguros para voltarem às escolas.
O Estado de São PauloBrasil já tem mais de 120 dias com escolas fechadas. Especialistas alertam que o afastamento traz perdas como a falta de socialização dos estudantes, mas isso não pode se sobrepor a medidas para evitar mortes por Covid.
A decisão de gestores não é simples. Estados e municípios preparam seus cronogramas e protocolos sanitários que estão sendo alterados dia a dia conforme a dinâmica da pandemia em cada região do país. Há muitas críticas sobre a gestão no âmbito federal da pandemia do novo coronavírus. No vai e vem do noticiário, famílias e estudantes vivenciam ansiedade.
Após cerca de quatro meses com as aulas suspensas, estados começam a sinalizar a volta às aulas presenciais nas escolas. De um lado, melhor equipadas, de maneira geral, que as escolas públicas, as escolas particulares defendem que estão prontas para uma retomada com segurança. Do outro, há professores e funcionários que não se sentem seguros com o retorno e dizem que a permanência nas salas de aula e uma maior circulação de pessoas nas cidades podem aumentar os casos de infecção pelo novo coronavírus.
EBCA pandemia de Covid-19 vem causando dois movimentos simultâneos que se somam de forma ameaçadora para a educação no país: a rede pública vê seu orçamento encolher ao mesmo tempo em que sua clientela aumenta, em função dos alunos que deixam o ensino privado por motivos econômicos. Além disso, novos gastos se impõem para adaptar as escolas às regras de saúde e segurança.
O GloboA pandemia do novo coronavírus criou um grande desafio para alunos e professores de todo país. Na ausência da sala de aula, as escolas precisaram se fazer presente de outras formas, como o ensino à distância via internet. Mas, para quem vive na zona rural, nem sempre é possível.
G1Enquanto escolas de educação infantil estão fechadas para conter a disseminação do coronavírus, casas sem autorização para receber crianças se transformam em “creches” improvisadas em São Paulo e na região metropolitana. Sem controle rígido sobre higiene nem fiscalização, os espaços irregulares elevam o risco de propagação da doença, além de acidentes.
O Estado de São PauloOrganização também prevê aumento de taxas de gravidez na adolescência devido à pandemia
"A desigualdade será amplificada." Essa foi a mensagem que a Unesco tentou passar desde o início da crise do novo coronavírus, segundo Stefania Giannini, diretora-geral adjunta de educação da organização. Quando 185 países haviam fechado seus sistemas educacionais, 1,6 bilhão de estudantes ficaram fora das escolas como conhecemos —fenômeno que potencializou a educação a distância. Hoje, com cem países com escolas fechadas, o número chega a 1 bilhão.
Pesquisa aponta que 9 em cada 10 brasileiros usam o YouTube para estudar. Entenda como a plataforma de vídeos tem influenciado na educação
Com a faculdade, o YouTube se tornou uma extensão da sala de aula, já que muitos conceitos aprendidos no ambiente tradicional não ficam claros. E a pandemia motivou ainda mais o uso da plataforma no dia a dia acadêmico. “Com aulas online, surgem muitas dúvidas que nem sempre os professores, por conta da distância, conseguem responder. Por isso, o YouTube acaba sendo a melhor saída”, relata Monteiro.
O secretário municipal de Educação de São Paulo, Bruno Caetano, disse hoje que a capital vai continuar dando suporte aos alunos que optarem por não voltar às aulas presenciais. Em entrevista à CNN, ele disse que a medida será regulamentada para garantir que as aulas online e a merenda sejam dadas a quem for ficar em casa.
UolDecreto da Prefeitura adiou volta às aulas para o dia 16, mas sindicato dos estabelecimentos de Ensino Básico ainda tem dúvidas sobre futuro
Com o adiamento da abertura para a fase 6 do plano de retomada da prefeitura do Rio , escolas particulares da cidade não poderão receber os alunos nesta segunda-feira, como esperado. O decreto municipal determinou que as unidades de educação particulares só podem abrir as portas no próximo dia 16. Assim como antes, a volta é facultativa.
Em despacho publicado nesta quinta-feira (30/7), a Justiça reconheceu o ingresso dos sindicatos dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) e dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino no DF (Sinproep-DF) como partes interessadas no processo e os incluiu no encontro da próxima semana, que contará com a presença de representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Governo do Distrito Federal (GDF).
Correio BrazilienseSindicato dos Trabalhadores em Educação bateu o martelo: professores e pessoal administrativo não volta às salas de aula em setembro, com quer o governo do Estado. Em um absurdo, diga-se, sistema de rodízio por idades.Segundo o Coordenador Estadual do SINTE, Luiz Carlos Vieira, por várias razões: as escolas não têm estrutura física para assegurar o não contágio de alunos, professores e outros servidores; não há sequer testagem dos servidores da Educação, obrigados ao uso de máscaras descartáveis a cada aula.
JDVO governo de Pernambuco prorrogou até 15 de agosto a suspensão das aulas presenciais em todas as instituições de ensino do estado, segundo divulgado pelo jornal Diário de Pernambuco. O plano final de retomada, válido para os ensinos básico e superior, além dos cursos livres, deve ser divulgado nos próximos dias pela Secretaria Estadual de Educação e Esportes.
UolO Sistema Colégio Militar do Brasil está preparado para retomar as aulas presenciais. Tendo como base o ensino a distância adotado nacionalmente e a retomada das atividades presenciais na unidade da Manaus, as escolas aguardam a liberação do governo de cada unidade da Federação.
Correio BrazilienseCom a incerteza sobre o fim da pandemia, o ensino a distância se tornou alternativa para muitos brasileiros que buscam uma graduação ou especialização. A procura por cursos de EaD cresceu no país desde março. Por outro lado, a inadimplência e evasão também aumentaram - tanto nos presenciais quanto na modalidade de ensino remoto.
Gazeta do PovoDesde a transição para o ensino remoto até a suspensão total de atividades, os impactos da Covid-19 nas universidades vão além das aulas teóricas. Cursos que exigem a realização de estágio obrigatório, como os da área da saúde, enfrentam dificuldades de adaptação.
Folha de São PauloA Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) vão retomar as atividades acadêmicas, de forma remota, a partir de setembro, devido à pandemia de covid-19.
EBCEstudos mostram que crianças na faixa etária pré-escolar conseguem estar atentas à mente, ao coração e ao corpo, tanto quanto crianças mais velhas. A diferença está no estágio de desenvolvimento próprio de cada idade, que deve ser respeitado inclusive quando se trata de práticas meditativas. De acordo com o desenvolvimento psicológico e neuronal, podemos avaliar que tipos de conhecimentos e práticas são mais apropriados.
PorvirFaz de conta que o quarto é um consultório médico, o adulto é o paciente e a criança é o profissional de saúde de plantão. Ou vice e versa. Faz de conta que a dor de garganta não é nada sério e que a recomendação é se alimentar bem e beber bastante água. Em tempos de pandemia, essa é uma das brincadeiras que mais têm permeado o imaginário infantil, segundo Karina Rizek, especialista do Time de Autores NOVA ESCOLA nos planos de aula para a Educação Infantil. “É um jeito que a criança encontrou de simbolizar, significar e dar sentido ao momento que estamos vivendo”, afirma.
Nova EscolaUm panorama sobre os indicadores da educação em Estados e municípios brasileiros divulgado pelo movimento Todos Pela Educação na quinta-feira, 30, mostrou que os Estados que alocam menos recurso por aluno também estão em posições ruins do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e têm indicadores abaixo da média brasileira. O cenário se repete nos quatro Estados que registraram o menor investimento anual por aluno da rede básica em 2015: respectivamente Maranhão, Pará, Piauí e Alagoas. Todos tiveram desempenho abaixo da média no Ideb.
BR PolíticoA educação brasileira vai mal e não é de agora. Reverter o cenário por meio de reformas de qualidade - caminho apontado por todas as nações que prosperam -, no entanto, não é tarefa fácil. O que nos impede? Ilona Becskeházy, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), dá a letra: reformas de qualidade incomodam grupos extremamente bem representados na sociedade - o establishment.
Gazeta do PovoAinda sem datas de retorno das atividades presenciais em escolas, diversos responsáveis veem como alternativa econômica a desmatrícula dos filhos em escolas do nível da Educação Infantil. O receio da repetência ou da negação do aluno no ano escolar seguinte, por exemplo, é uma das dúvidas que permeiam o dia a dia dos pais. Mas afinal: crianças na educação infantil podem repetir de ano?
O PovoO novo currículo do ensino médio em São Paulo terá 12 opções de cursos, que permitem aos jovens escolher as matérias com as quais mais se identificam. A implementação na rede pública e privada começa no próximo ano, e o governo considera que poderá ajudar a conter uma evasão escolar catastrófica pós-pandemia.
Folha de São PauloCom a difícil missão de reverter a queda de interesse dos jovens brasileiros pela carreira de professor, o estado de São Paulo lançará em 2021 uma nova versão do magistério.
O curso se chamará Técnico em Educação e será uma das opções dos itinerários formativos oferecidos pelo novo ensino médio. O plano é que forme profissionais para diferentes funções nas escolas, como assistente de professor.
Agravada pela pandemia, a desigualdade no acesso às ferramentas tecnológicas já tinha tido reflexos no desempenho dos candidatos que fizeram o Enem no ano passado. Levantamento realizado pelo UOL com base nos microdados do Enem 2019 mostra que a nota média na prova de redação de quem declarou ter internet e computador em casa é 86,6 pontos maior do que a de quem informou não ter essas ferramentas. No exame, a prova de redação vale de zero a 1.000 pontos.
UolCrianças e jovens com deficiência devem ter o direito de voltar às aulas como os demais estudantes. Esse é um dos resultados de um amplo estudo que o Instituto Rodrigo Mendes acaba de divulgar, chamado “Protocolos sobre educação inclusiva durante a pandemia da Covid-19 – um sobrevôo por 23 países e organismos internacionais”.
Escolas ExponenciaisQuatro anos após ter adotado o primeiro plano de cotas sociais e raciais de sua história, a Universidade de São Paulo (USP), a maior do País, atingiu em 2020 as metas de inclusão social previstas, com um corpo discente integrado mais por estudantes oriundos de escolas públicas do que do ensino privado. Além disso, a instituição vem aumentando significativamente o número de alunos autodeclarados pretos, pardos e indígenas em seus cursos de graduação.
MSNEstudante negro de Medicina dá aulas de Biologia e jovens da Brasilândia ajudam meninos e meninas a ingressarem nas escolas técnicas
Em São Paulo, um grupo de jovens moradores da Brasilândia se uniu em torno de um sonho comum: contribuir para que mais estudantes de escolas públicas e moradores da periferia, assim como eles, tivessem a oportunidade de ingressar em Etecs (Escolas Técnicas Estaduais). Juntos criaram o Preparando o Futuro para complementar o conteúdo escolar do ensino fundamental e oferecer outras referências aos estudantes de escolas públicas do bairro.
É a primeira vez que um governo dá tal importância ao tema que tramita na casa há 26 anos. Se o tempo percorrido surpreende alguns, o número de propostas, bem como o perfil de seus autores, costuma resultar em surpresa ainda maior. Ao menos 15 projetos de lei foram apresentados com intuito de produzir a primeira legislação sobre ensino domiciliar no Brasil, protocolados por parlamentares filiados a partidos das mais variadas orientações ideológicas.
Gazeta do PovoA lei estadual que concedia desconto nas mensalidades de escolas e universidades do Rio durante a pandemia voltou a ser suspensa. Desta vez, por decisão do Supremo Tribunal Federal. O presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, atendeu a um pedido do Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino do Estado (Sinepe-Rio) e restabeleceu uma liminar da Justiça do Rio que suspendia a redução compulsória nas cobranças.
O GloboEm decorrência da pandemia do novo coronavírus, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 31 de julho, os novos editais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. A publicação formaliza as datas já anunciadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Inep, e apresenta as diretrizes e os procedimentos de prevenção à COVID-19, inclusive durante a identificação dos participantes nos dias de provas. O exame será realizado nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa) e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).
InepAs instituições de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica terão mais incentivo para proporcionar, a seus estudantes e professores, ambientes ligados ao empreendedorismo e à inovação, como incubadoras de empresas, espaços maker ou coworking. Nessa quinta-feira (30), foi firmada uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendedorismo e Inovação (Anprotec), por intermédio do Instituto Federal do Espírito Santo, para o desenvolvimento desses espaços.
MECCito os estudos científicos sobre as escolas básicas suecas, que nunca fecharam, e alemãs, reabertas em maio? Eles mostram o risco irrisório do retorno parcial às aulas, sob os conhecidos protocolos sanitários, durante o declínio das infecções. Menciono a orientação do Centro de Controle de Doenças dos EUA —são médicos, não agentes de Trump— de próximo retorno às aulas (bit.ly/30ac7AZ)? Melhor não.
"Você quer matar as crianças, os professores, os pais e os avôs!"; "arauto da necropolítica!"; "genocida!". As réplicas rituais surgem, aos gritos, de quem jamais lerá estudo algum —mas não cansa de empregar a palavra "ciência".
Duas universidades privadas foram alvo, nos últimos dias, de ataques cibernéticos. A Universidade Anhembi Morumbi teve mais de 1 milhão de dados de alunos vazados e a Universidade Nove de Julho teve sua página hackeada. Os dois episódios reforçam a vulnerabilidade das universidades brasileiras a invasões do tipo e se juntam a uma série de ataques que têm ocorrido desde o ano passado.
O Globo