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Se por um lado essa é uma das medidas mais eficientes para se proteger e evitar a propagação da doença (refugiar-se em casa), por outro, também pode ser extremamente prejudicial à saúde como um todo.
"Já são meses dentro de casa. O resultado disso é menos exposição à radiação solar, principal fonte de vitamina D, menos atividade física e, muitas vezes, alimentação não tão saudável, uma combinação perigosa para o desenvolvimento ou a piora de uma série de doenças", comenta Luis Augusto Tavares Russo, membro da SBEM e diretor-médico do Instituto Brasil de Pesquisa Clínica (IBPCLIN).
Esta semana, mais de 120 municípios no estado de São Paulo liberaram a volta parcial das atividades escolares, nas redes pública e privada. Mas no Rio de Janeiro, decisões judiciais contraditórias deixam um ponto de interrogação sobre a volta às aulas nos colégios particulares da capital.
Enquanto isso, como está a qualidade do ensino durante a pandemia? Quais são as consequências de tantos meses sem aulas presenciais?
Um total de 7,3 milhões de estudantes brasileiros não teve atividades escolares para realizar na semana de 16 a 22 de agosto, equivalente a 15,9% da população de 6 a 29 anos de idade que frequentava a escola, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Folha de São PauloFechadas há quase seis meses, as escolas de educação infantil perderam 90% dos alunos durante a pandemia do novo coronavírus e, como consequência, viram sua receita encolher no período.
Muitas reclamam que não conseguiram crédito para segurar o caixa até o próximo ano, mesmo em linhas emergenciais disponibilizadas pelo governo.
Experiência bem-sucedida não serve de parâmetro para o resto do país, segundo especialistas
Primeira cidade no Brasil a retomar as aulas presenciais, Manaus não registrou nenhum novo caso de Covid-19 em sua rede privada em dois meses, de acordo com o Sinepe-AM (Sindicato das Escolas Particulares de Manaus).
A decisão de retornar em julho, segundo a presidente da entidade, Elaine Saldanha, foi baseada no diálogo constante com as famílias e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas.
Três dias após proibir o retorno às aulas presenciais no Rio de Janeiro, a Justiça do Trabalho emitiu nova decisão e autorizou a volta das escolas particulares a partir desta segunda-feira, 14, como previa o governo do Estado. A decisão do desembargador Carlos Henrique Chernicharo, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ), atende pedido do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município do Rio de Janeiro (Sinepe).
TerraA reabertura parcial das escolas no estado de São Paulo, permitida desde terça-feira para mais da metade dos municípios paulistas, está se dando de maneira desordenada e confusa. A autonomia de prefeitos para decidir se os alunos podem ou não voltar a frequentar as unidades para reforço escolar e atividades extracurriculares levou a Secretaria Estadual da Educação a perder o controle desse processo de retomada.
O GloboEstá definido: testagem para profissionais da rede particular de ensino será por meio de RT-PCR e somente para casos específicos. A definição saiu neste domingo (13/9) e é fruto de decisão do juiz Antonio Umberto da 6ª Vara do Trabalho de Brasília. A decisão teve que ser tomada devido o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinepe-DF) discordar, na audiência de conciliação de 24 de agosto, da sugestão que a testagem fosse feita em massa entre os profissionais. O sindicato argumentava que seria um gasto que muitas escolas não conseguiriam custear.
Correio BrazilienseEm assembleia on-line da APP-Sindicato, na manhã deste sábado (12), professores(as) e funcionários(as) de escola da rede estadual e das redes de 209 municípios do Paraná aprovaram a realização de “greve em defesa da vida”, contra a retomada das aulas presenciais durante a pandemia do novo coronavírus.
Tribuna do ValeA segunda-feira chega com muita expectativa em Pernambuco. Pais, alunos, professores, funcionários e donos de escolas estão ansiosos para saber qual será a decisão do governo de Pernambuco sobre a retomada gradual das aulas presenciais da educação básica no Estado, tanto da rede privada quanto da pública. O governo estadual prometeu um posicionamento decisivo nesta segunda, já que o decreto que proíbe as aulas nas unidades devido à pandemia da covid-19 - editado pela primeira vez no dia 18 de março - expira na terça-feira (15/9).
JCA presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba, Socorro Ramalho, explicou que quarta-feira, 9, houve uma reunião virtual com o procurador do Ministério Público do Trabalho, Dr. Flávio Henrique Freitas, que está acompanhando os debates sobre os protocolos de retomadas das atividades presenciais nas escolas. “Na reunião foi discutido que não deve haver pressa para a retomada dessas atividades enquanto não houver uma segurança sanitária eficiente”, enfatizou.]
Paraíba OnlineDiferente do ensino superior, que teve a retomada das atividades presenciais autorizadas, as aulas presenciais em escolas da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, inclusive educação profissional técnica de nível médio, das redes de ensino pública e privada, continuam suspensas até o dia 30 de setembro.
A GazetaNo “momento certo”. Assim a secretária municipal de Educação de Belo Horizonte, Angela Dalben, classifica o timing para definição do prazo para que o ano letivo de 16,4 mil alunos matriculados no 9º ano do ensino fundamental e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede municipal de Belo Horizonte seja concluído. A data é 28 de fevereiro de 2021 e foi determinada por meio de portaria publicada na quarta-feira e vista “tardia” por vários pais de alunos.
Estado de MinasO cenário de incertezas na economia após a pandemia, com salários reduzidos e perda de emprego, pode contribuir para a queda de matrículas, abandono e aumento da evasão no ensino superior do país.
Na rede privada, onde estão quase 80% dos universitários, o impacto econômico é sentido diretamente nas mensalidades. Na rede pública, o baque ainda deverá ser capturado. Mas, a estimativa é que, sim, haverá maior evasão no período de pandemia.
Além de planejar as aulas no formato digital, educadores têm o desafio de adequar o ensino ao que propõe a Base Nacional Comum Curricular
Tornar o estudante protagonista na construção do conhecimento e da sociedade em que vive é a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que, este ano, começou a ser implementada na educação infantil e no ensino fundamental das escolas de todo o Brasil. O documento para a educação básica, que abrange também o ensino médio, foi aprovado em 2017 pelo Ministério da Educação. No entanto, o texto para essa última faixa etária, homologado em 2018, ainda está sendo estudado pelos Estados.
Com o isolamento social imposto para o combate à pandemia da covid-19, os pais se viram obrigados a participar de maneira mais próxima da rotina escolar dos filhos. Um cenário parecido, não igual, ao que as famílias que optam pelo ensino domiciliar ou homeschooling vivem. A tendência é que a modalidade do ensino em casa ganhe novos adeptos no pós-pandemia.
R7As escolas ainda não têm previsão de quando poderão retomar as atividades presenciais devido à pandemia da Covid-19, mas já estão se preparando para receber os alunos em 2021. Algumas, inclusive, com lista de espera. A educação infantil e o ensino fundamental concentram boa parte da demanda por novas vagas na rede particular.
A GazetaAs tormentas para o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) não acabaram com a aprovação no Congresso Nacional da emenda constitucional que o torna permanente, nem tampouco com a promulgação da lei, feita com alarde no fim de agosto pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A falta de regulamentação para vários itens da legislação é o problema da vez.
R7O Projeto de Lei Complementar 230/20 destina recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a compra de equipamentos de informática e de acesso à internet para os alunos carentes da rede pública de ensino.
CâmaraEm um país com tantas diferenças, a pandemia acentuou ainda mais as desigualdades. E, no quesito educação, ensino público e privado nunca estiveram tão distantes, como demonstram a maneira mais ou menos eficaz das aulas remotas e até a adoção ou não desse modelo. As consequências vão se estender por muito tempo, na opinião de educadores, mas tendem a ser sentidas já nas próximas avaliações nacionais qualitativas e de resultados.
MSNO Brasil continuará sendo o país do futuro enquanto a educação não for uma prioridade. Os fatos da pandemia comprovam que definitivamente não é. Nós, brasileiros, gostamos de colocar a culpa do sucateamento da educação nos nossos políticos. Por mais que seja interessantíssimo para a classe política manter o povo na maior ignorância possível, a maior parcela de culpa é nossa: fosse determinante para o sucesso político o empenho na educação, a atitude dos nossos governantes seria muito diferente. E quem determina o sucesso político deles somos nós.
Gazeta do PovoNos últimos meses de quarentena, a classe alta achou um caminho para resolver sozinha o fechamento das escolas. Mas para os mais vulneráveis, cujos pais estão servindo no bar, no restaurante ou vendendo nos shoppings, os atalhos possíveis podem comprometer o cuidado e até a vida das crianças. Elas são deixadas sozinhas em casa ou com irmãos mais velhos, sujeitas a acidentes domésticos, abusos e comportamentos de risco. Ou com vizinhos, o que muitas vezes não melhora a situação. Outra opção é ficarem nas ruas.
O Estado de São PauloComo a pandemia deixou bem claro, os países se dividem em dois tipos: aqueles que se preocupam com a educação e os que dizem que se preocupam. Os que se realmente se importam sabem que manter as escolas fechadas não é uma questão menor e se esforçam para reabri-las o quanto antes, com o máximo de segurança. Os que dizem se importar também sabem, mas em vez de buscar soluções realistas e exequíveis para o problema, postergam a decisão. Deixam a reabertura das escolas para depois – depois dos shoppings, dos bares, do futebol…
O Estado de São PauloMeu neto fez três anos. Como tantas crianças, ele está sem ir à escola desde março. Sente falta dos amigos e das professoras. Fora isso, a pandemia poucos transtornos trouxe à sua vida.
Milhões de crianças da mesma idade não têm essa oportunidade. Os pais não podem trabalhar em casa e a internet não funciona. Tablets estão fora do alcance. Muitas estão sem a merenda escolar, sem socialização e submetidas a um ambiente tóxico de violência doméstica.
Isaac Asimov, o visionário autor de ficção científica, escreveu um ensaio nos anos 1970 no qual afirmou: "A autoeducação é, acredito firmemente, o único tipo de educação que existe. A única função de uma escola é facilitar a autoeducação; falhando nisso, não faz nada." Como muitas das idéias de Asimov, essa faz mais sentido hoje do que na época.
O GloboEngana-se quem pensa que basta colocar os estudantes na frente de computadores e deixar os estudantes sem qualquer orientação. Devido à pandemia, o assunto ganhou força entre os profissionais da educação no Brasil, que destacam que é preciso tomar cuidado, pois o referido modelo de ensino, poderá trazer serias consequências e tem sido implementado nas instituições de ensino sem que a comunidade perceba.
Cada MinutoO Ser Educacional, conglomerado de educação privada, vai comprar as operações da Rede Internacional de Universidades Laureate por R$ 4 bilhões. O anúncio foi realizado neste domingo (13.set.2020).
O Ser Educacional ficará com 100% das operações da empresa no Brasil. Pagará à Laureate R$ 1,7 bilhão em caixa na data de fechamento da transação e assumirá dívida líquida estimada em R$ 623 milhões. Adicionalmente, a Laureate receberá ações da nova companhia.
Em manifesto divulgado hoje, 16 frentes parlamentares do Congresso Nacional e 54 entidades e movimentos se posicionaram contra o corte de pelo menos R$ 1,8 bilhão do orçamento para as despesas discricionárias do MEC (Ministério da Educação) previsto para 2021. O valor da projeção do corte foi fornecido pelos grupos envolvidos no ato.
UolO isolamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) levou a um aumento de 20.000% nos casos de golpes que chegam disfarçados como aplicativos educacionais ou materiais voltados à educação online. O Brasil foi o quinto país mais atacado por campanhas dessa categoria, voltadas para roubar dados, interromper os trabalhos ou infectar dispositivos.
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