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O que se sabe com certeza é que a paralisação das atividades escolares é especialmente danosa para as crianças durante o processo de alfabetização, a partir dos 5 anos, a “fase de ouro” de desenvolvimento do cérebro, que não volta mais. Então, será que os perigos assumidos com o retorno das aulas são maiores do que as perdas de aprendizagem? Na falta de certezas, qual seria o bom senso?
Gazeta do PovoPassados seis meses desde a suspensão das aulas em todo o Brasil por causa da pandemia do novo coronavírus, pais, alunos, professores, governos estaduais e municipais, especialistas em educação, médicos e, em alguns casos, até juízes se perguntam se é hora de voltar às escolas e como esse processo deve se dar. Uma boa medida do interesse por essa discussão é o gráfico que registra a procura no Google usando as palavras “retorno aulas presenciais”. Desde o final de agosto, o número de buscas por esses termos só faz crescer. Com bares e shopping centers abertos em várias cidades, a pergunta em quase todo o país é: quando as escolas voltarão a funcionar presencialmente?
ÉpocaSeis meses após a suspensão das atividades presenciais, o debate sobre a reabertura das escolas ganha ainda mais força. Os argumentos sobre o momento certo para a volta às aulas envolvem tanto questões de saúde (como um possível aumento de casos de Covid-19 na população em geral) como prejuízos sociais de manter as crianças afastadas das salas de aula por tanto tempo.
G1À medida que contágio e mortes registram recuo constante, o comércio volta a funcionar, bares e restaurantes reabrem, serviços são reativados e, nos fins de semana deste inverno ensolarado, as praias se enchem de gente. Em meio à movimentação, uma atividade crucial permanece suspensa em quase todo o Brasil: o ensino presencial nas escolas. É compreensível que pais e mães se angustiem com os riscos da saída dos filhos do restrito círculo familiar. Mas cada dia que um aluno passa sem aprender estica sua defasagem de conhecimentos lá na frente, quando estiver construindo o futuro dele e do país. Sob esse ponto de vista, com os cuidados sanitários necessários garantidos, já está na hora de as escolas brasileiras tocarem a campainha e começarem a aula.
VejaReencontrar os colegas de colégio já acostumados ao “novo normal” ou submetidos a uma vida acadêmica bem diferente do que se conhecia até o mês de março. Enquanto o Brasil discute como e quando retornar às aulas presenciais, o regime de retomada em alguns países europeus pode trazer lições sobre o que copiar e o que não repetir. Um cuidado ainda mais importante porque o caminho coincide com alertas aparentemente antagônicos da Organização Mundial da Saúde: de um lado, a OMS recomenda que crianças e jovens retornem ao ambiente escolar físico, ainda que com normas estritas; de outro, alertou na última quinta-feira que os novos casos semanais de COVID-19 em alguns países do continente europeu superam os notificados quando a pandemia se manifestou pela primeira vez, em taxas qualificadas como “alarmantes” – isso antes ainda do inverno.
Estado de MinasRuthnéia Lima e Osana Morais, especialistas em alfabetização, avaliam os prejuízos causados pela pandemia sobre a educação no Piauí, mas rejeitam que ano letivo de 2020 tenha sido perdido
“Neste momento da pandemia, já acumulamos prejuízos imensuráveis para as crianças”, lamenta a educadora Ruthnéia Lima, cocriadora ―juntamente Osana Morais―, do Projeto Borboleta, uma metodologia de alfabetização famosa no interior do Piauí, apontada como um dos segredos das cidades piauienses que tiveram melhora no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Não se trata apenas de uma perda de conteúdo. A falta do espaço de interação social da escola e a obrigação de isolamento, em uma fase em que a criança tem sede de conhecer, engordam a lista de violências causadas pelo coronavírus. Apesar disto, as professoras se recusam a dizer que 2020 é um ano perdido para a educação.
Inaugurada uma nova fase da Covid-19 no Brasil, com redução do número de contágios e mortes, cabe indagar: se os shoppings abriram as portas, se igrejas, bares e restaurantes já funcionam, se o sol atrai pequenas multidões para as praias, não se pode pensar, seriamente, na reabertura das escolas? Em alguns estados elas reabriram e fecharam, mas a maior parte segue paralisada ao sabor das decisões judiciais, que ora autorizam, ora proíbem seu funcionamento. Há experiências isoladas de retomada, mas a indefinição segue dominante. Esperar o anúncio de uma vacina e jogar as aulas nas escolas para o ano que vem pode ser prejudicial não apenas no aspecto pedagógico, mas também do ponto de vista social e psicológico dessas novas gerações.
VejaPais que precisam trabalhar e não têm com quem deixar seus filhos; jovens que estão há seis meses sem nem o ensino remoto; alunos com deficiências ainda mais alijados da educação formal; professores que precisaram se reinventar; donos de escolas que sofrem vendo o trabalho de uma vida se desfazer. Contadas a seguir, essas histórias diversas têm um mesmo ponto de partida: a suspensão das aulas presenciais provocada pelo surto do novo coronavírus.
O GloboO Ministério da Saúde lançou um guia com orientações para a retomada das atividades presenciais nas escolas do País. A informação foi divulgada em nova coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (18). De acordo com a pasta, o governo federal liberou R$ 454 milhões para auxiliar estados e municípios nesse retorono. Parte do dinheiro deverá ser utilizado para a compra equipamentos de proteção individual (EPIs) e produtos como álcool em gel. Leia o documento completo aqui.
iGContrários à reabertura das escolas neste ano, sindicatos de professores de várias regiões do país aprovaram greve e recorreram à Justiça, mas não conseguiram adiar o retorno. A insegurança dos docentes, no entanto, faz com que a adesão de volta às aulas seja baixa.
Folha de São PauloAinda sem definição para o retorno das atividades presenciais nas escolas, a Secretaria de Educação do Estado planeja divulgar nos próximos dias o protocolo para a retomada das aulas da Educação Infantil.
Em agosto, o governo divulgou uma portaria estabelecendo medidas administrativas e de segurança sanitária para retorno das atividades do Ensino Fundamental e Médio, porém o documento específico para os estudantes mais novos ainda está em análise.
Em menos de uma semana, mais quatro escolas particulares de São Luís, no Maranhão, decidiram suspender as aulas após novos casos de covid-19 serem diagnosticados entre professores e alunos. A Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Estado do Maranhão (ASPA-MA) encaminhou ofício ao Ministério Público, Defensoria Pública e Procon em que questiona o procedimento de retomada das atividades estudantis e lembra que o governo do Estado apenas "autorizou" as aulas presenciais, mas não "obrigou" essa volta.
TerraO Conselho Estadual de Educação divulgou, nesta quinta-feira (17), uma série de recomendações para o retorno das aulas presenciais nas escolas estaduais e particulares de Minas Gerais.
R7Depois de mais de seis meses fechadas, as escolas particulares do Distrito Federal começam a retomar as aulas presenciais na próxima segunda-feira, 21. A estimativa do sindicato das escolas privadas (Sinepe), porém, é que somente 20% a 30% das escolas reabram as portas em um primeiro momento.
TerraO governo do Estado adiou para 3 de novembro a retomada de atividades presenciais no ensino fundamental da rede estadual de ensino. Nas demais séries e redes, fica mantida a previsão de retomada para 7 de outubro, que vale para escolas estaduais, municipais e particulares. "Evidentemente, vamos respeitar a autonomia dos prefeitos para a autorização da abertura em suas cidades", afirmou o governador João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, 18.
O Estado de São PauloO Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA) concluiu uma proposta para a retomada de aulas da rede privada, que deverá ser apresentada ao prefeito ACM Neto (DEM) nos próximos dias, e que contém mais de 200 itens que visam garantir o retorno às salas de aula com segurança. As aulas presenciais na Bahia estão suspensas desde março por conta da pandemia do novo coronavírus, e as escolas públicas e privadas seguem com os portões fechados e sem uma previsão de retorno.
A TardeEmbora as aulas pela internet tenham começado, o início do ensino presencial já havia sido adiado anteriormente do dia 10 de setembro para o dia 21, para os alunos que optaram por voltar às salas de aula.
Agora, apenas crianças em idade pré-escolar e alunos com necessidades especiais de aprendizagem irão se dirigir aos prédios escolares na segunda-feira (21), disse o prefeito em entrevista coletiva. Os estudantes do ensino primário irão começar na terça-feira (29). Alunos do ensino médio começarão na quinta-feira (1º).
Para especialistas, há a necessidade de se pensar um novo modelo de ensino, que atenda sobretudo às crianças pobres, mais penalizadas pela covid
Fosse um paciente, a educação brasileira estaria em situação crítica após seis meses de pandemia da covid-19. O problema é dramático na alfabetização. Uma das 20 metas previstas no Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo até 2024. Mas, o impacto do novo coronavírus, somado às dificuldades históricas no ensino, torna ainda mais distante a realização desse objetivo. Bastou um semestre para a pandemia exacerbar diferenças de décadas nas escolas do Brasil.
Durante o percurso escolar, em algum momento, toda criança vai enfrentar uma ou outra dificuldade. Pode ser para fazer amigos, para aprender um conteúdo, para lidar com problemas da vida pessoal - ou para enfrentar uma pandemia sem deixar de estudar. Por isso, entre as habilidades socioemocionais a serem desenvolvidas pela escola, a resiliência passou a ser cada vez mais valorizada.
O Estado de São PauloA arte do Origami ultrapassou as fronteiras japonesas para encantar a todos ao redor do mundo, transformando uma simples folha de papel em algo que, além de divertido, pode ser usado para ajudar no ensino, raciocínio, na memória e é também uma terapia para quem pratica essa técnica milenar.
GShowComo resposta à pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde informou hoje já ter repassado R$ 454,3 milhões para apoiar a retomada segura das aulas presenciais em escolas de educação básica.
A quantia é parte do valor autorizado que a pasta destina a todo o combate à covid-19, que chega a R$ 41,7 bilhões.
(...) Agora à frente de uma feira com fornecedores de serviços educacionais de todo o País, Maria Alice conhece bem os perfis de colégios particulares e afirma que o valor da mensalidade em grande parte representa a capacidade da instituição de contratar os melhores profissionais. Embora bons professores sejam parte essencial da escola, ela diz que não há receita para definir qual é o melhor custo-benefício: essa conta é lição de casa para os pais.
O Estado de São PauloDeputados de vários partidos apoiam o “manifesto pelo orçamento justo da Educação” lançado na quinta-feira (17) por cerca de 70 entidades de educadores e estudantes, além de 16 frentes parlamentares. A intenção é reverter, na Comissão Mista de Orçamento, a perspectiva de corte de R$ 1,8 bilhão no orçamento de despesas discricionárias da Educação para 2021.
CâmaraEm meio à discussão sobre a volta às aulas e os impactos da pandemia de Covid-19 no ano letivo, Inep anuncia novo modelo do Enem; especialistas e estudantes que já realizaram provas seriadas analisam a proposta
Após um ano de aulas remotas e ensino praticamente paralisado na rede pública por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-cov-2), o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) anunciou, na semana passada, o novo modelo de aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
A autorização para o retorno das atividades extracurriculares nas escolas particulares de Curitiba, iniciada na última segunda-feira (14), foi cancelada pela prefeitura da capital, pressionada pelo Ministério Público (MP).
A decisão até seria compreensível não fosse o fato de que serviços e atividades como shoppings centers, salões de beleza, academias e parques, não estivessem liberados – e há um tempo considerável. Bares, inclusive, ficaram abertos durante um período nesta pandemia, gerando cenas de aglomeração. Ora, ir tomar um sorvete no shopping ou fazer as unhas são atividades mais importantes do que a sociabilização de crianças e adolescentes?
Ninguém, em qualquer idade, perde um ano na vida. Em situação nenhuma.Criamos a ideia, com o total apoio das instituições escolares e dos organismos que as regulam, que o aprendizado escolar tem relação quase que exclusiva com conteúdos específicos do conhecimento, não é? Ouvi uma mãe se referir à “grade curricular” da escola que seu filho frequenta, por exemplo, para apontar o quanto faltou para ele aprender. Acontece que as aprendizagens das crianças e dos adolescentes não se restringem ao conhecimento e/ou memorização desses conteúdos
O Estado de São PauloO Conselho da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) criticou nesta sexta-feira, 18, as nomeações do presidente Jair Bolsonaro para a direção de unidades de ensino, que têm desprezado os primeiros colocados em votações da comunidade acadêmica. A associação contabiliza 14 nomeações nessas condições desde o início da gestão presidencial, o que é visto como "um ataque à autonomia constitucional das universidades federais".
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