Notícias de Educação - 20/mar/2023

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Dentro da Escola

Podcast vai ensinar jovens a deter fake news e lidar melhor com a internet

Um projeto do Instituto Vero, fundado e apoiado por influenciadores como Felipe Neto e Nilce Moretto, vai ensinar os jovens a combater a desinformação na internet e orientá-los sobre como se relacionar de forma mais crítica e saudável com o universo digital. O podcast Curti, e Daí?, que estreia na terça-feira, dia 21 de março, terá como protagonistas alunos de escolas públicas e privadas de diferentes regiões realidades do país e influenciadores de variados perfis, além de entrevistas com especialistas.

Veja

Dicas

Acesse materiais para estudo e construção de atividades pedagógicas antirracistas

Pode a infância negra ser feliz? Como amar a negritude? Essas são algumas das reflexões propostas por projetos de um acervo de educação antirracista, publicado no ANANSI - Observatório da Equidade Racial na Educação Básica, realizado pelo CEERT, organização da sociedade civil que atua na temática há mais de 30 anos.
(...) Tudo será publico ao longo dos próximos meses e disponibilizado gratuitamente. (...) Acompanhe neste link.

O Estado de São Paulo

Tecnologia

YouTube lança novas ferramentas de educação para estudar 'sem distrações'

O YouTube lançou três novas ferramentas voltadas exclusivamente para a educação. A plataforma promete que os estudos poderão ser realizados em um ambiente “longe de distrações”, uma vez que os criadores de conteúdo terão um espaço voltado apenas para aprendizagem. Os recursos estarão disponíveis para todos os usuários.

Tecmundo

Falar sobre tecnologia na escola é tratar de educação e escolhas políticas, diz Paulo Blikstein

(...) Em palestra nesta sexta-feira (17) durante o Seminário Internacional Sesi Senai de Educação realizado em Brasília (DF), Paulo Blikstein, professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, disse que se comete um erro e uma injustiça dizer que escolas públicas não podem ter acesso a determinadas tecnologias por serem caras. “A discussão sobre novas tecnologias não é apenas técnica, mas também envolve o modelo de educação e as escolhas políticas. Indiretamente, estamos dizendo a algumas crianças que elas não podem ter. Isso é uma mensagem de exclusão, pois implica que apenas uma parte das crianças poderá criar um futuro”.

Porvir

Criticado por especialistas, reconhecimento facial se espalha por escolas do país

Uma polêmica medida, criticada por especialistas em educação, está crescendo no país: a instalação de tecnologia de reconhecimento facial nas escolas. Segundo relatório da InternetLab, centro independente que pesquisa tecnologia, direitos e políticas públicas, essa ferramenta já foi lançada em pelo menos 15 cidades do Brasil, incluindo capitais como Fortaleza, Goiânia e Rio de Janeiro. Usado sob o argumento de aumento da segurança dos alunos e de combate à evasão escolar, o reconhecimento facial ainda não tem resultados comprovados, dizem pesquisadores, que citam que outras ações seriam mais eficazes e menos custosas para tratar da questão.

Extra

Gestão

Escolas estaduais ofertam ao menos 1.526 disciplinas no novo ensino médio

Estudantes reclamam que aulas de como se tornar um milionário e de RPG estão tomando tempo dos conteúdos curriculares tradicionais
As redes estaduais de ensino do país estão ofertando ao menos 1.526 opções de disciplinas no novo ensino médio. Criadas sob o argumento de que tornariam essa etapa mais próxima aos interesses dos jovens, elas têm sido alvo de críticas de estudantes e professores por, segundo eles, tomarem o tempo de aula dos conteúdos curriculares tradicionais.

Folha de São Paulo

MEC recompõe Fórum Nacional de Educação (FNE)

O Ministro de Estado Educação, Camilo Santana, assinou portaria para recomposição do Fórum Nacional de Educação (FNE). Em reconhecimento à importância do Fórum no projeto de reconstrução da educação brasileira, o Ministro também assinou portaria que inclui o FNE entre as instâncias responsáveis pela coordenação do processo de avaliação e restruturação da política nacional de ensino médio. A recomposição do Fórum Nacional de Educação foi anunciada por Camilo Santana em solenidade na sede do Ministério da Educação (MEC), na tarde desta sexta-feira (17).

MEC

Profissionais da Educação

Pesquisa escancara o despreparo dos professores da rede pública

O preparo dos professores está novamente no centro de uma discussão. Um recente levantamento encomendado pela ONG Todos pela Educação chegou a um resultado preocupante: a maioria dos educadores admite que os atuais cursos de formação não os preparam bem para a sala de aula. Na pesquisa, 56% afirmam não terem recebido orientação específica em seu primeiro ano de docência e apenas 19% concordam que as atuais graduações de Pedagogia e licenciaturas estão qualificando bem os novatos para o início da profissão. O problema é maior quando o assunto são os cursos a distância, pois 84% defendem que o formato presencial é o que forma docentes mais bem preparados, e não o EAD. É a prova de que aprender a ensinar é uma lição difícil e requer atenção do Ministério da Educação.

IstoÉ

Governo sanciona lei que define piso salarial para professores da educação básica do Piauí

O aumento beneficiará os professores ativos e inativos que ganhavam menos que R$ 4.420,55. Categoria é contra o reajuste, que só atinge os professores menos qualificados.
O governador do Piauí Rafael Fonteles (PT) assinou a lei nº 8.001, que define do piso salarial para professores da educação básica do Piauí, com cargo efetivo, em R$ 4.420,55 por mês para jornada de 40 horas semanais.

g1

Inclusão

Instituições federais de SP só conseguiram preencher 13% das vagas de cotas para pessoas com deficiência em 2022

Seis anos após ser incorporada à Lei Federal de Cotas, a reserva de vagas na graduação para estudantes de escola pública com deficiência ainda tem baixo aproveitamento. Um levantamento feito pela TV Globo nas quatros instituições federais de São Paulo mostra que, de 1.538 vagas oferecidas para cotistas em 2022, apenas 206 (13% do total) foram preenchidas por pessoas com deficiência.

g1

Pesquisa da Uerj mostra desigualdade de gênero na ciência no Brasil

Levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que há uma diminuição do contingente de mulheres à medida que as carreiras progridem. Segundo o estudo, na maior parte dos campos do conhecimento, é possível identificar a queda em participação do grupo com o avanço em estágios profissionais. Em apenas 34% das áreas, as mulheres alcançam equidade ou são maioria entre os docentes da pós-graduação.

Época Negócios

Equidade racial e educação infantil no Brasil

O acesso à educação de qualidade para a transposição de barreiras sociais vem sendo, há décadas, bandeira de diferentes grupos sociais no Brasil. O movimento negro, desde seus princípios, tem a pauta como central. O tema também faz parte da agenda de pesquisa em diferentes campos que estão olhando para desigualdades raciais no país. A educação infantil, contudo, ainda ocupa espaço minoritário dentro dessa agenda.

Nexo

Leis e políticas

“O direito à educação é o motor de sociedades mais inclusivas e democráticas”, diz diretora da UNESCO

“Oferecer uma educação equitativa, inclusiva e para todos”. Foi com essa frase, que remete aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que a diretora da Unesco, Marlova Noleto, iniciou sua apresentação no evento Conexões - Um diálogo sobre educação digital — promovido pelo YouTube, na última terça-feira (14), em São Paulo.

Crescer

Estatística, pesquisas e estudos

O impacto da renda nas atividades extracurriculares das crianças

Crianças mais pobres passam dez vezes menos tempo que as mais ricas em atividades extraclasse. Maior diferença é nos esportes
Em 2021, o estudo “Cada Hora Importa”, realizado pelo Itaú Social, mensurou a diferença de aprendizado entre crianças pobres e ricas a partir das horas gastas com atividades pedagógicas.

Nexo

Policiais e jurídicas

Justiça de SC nega prisão, mas amplia afastamento de professor que elogiou Hitler

A Justiça de Santa Catarina rejeitou um pedido do Ministério Público de prisão preventiva do professor da rede estadual de ensino, Rubenval Sérgio Duarte, filmado por alunos elogiando o ditador nazista Adolf Hitler em sala de aula.
O inquérito no qual o professor é investigado é sigiloso. A informação de que o pedido de prisão preventiva foi negado foi divulgada pelo Ministério Público de Santa Catarina.

Correio Braziliense

Ensino Superior

As atividades extensionistas serão a revolução do Ensino Superior?

As atividades extensionistas, em sua essência, consistem em criar atividades práticas que estejam relacionadas às disciplinas cursadas. Para, portanto, conectar alunos e a sociedade.
(...) Mas será que a aplicação dessas atividades será possível? Elas provocarão uma revolução no Ensino Superior? Precisamos definir, então, o que são as atividades extensionistas. Elas podem ser desde o preenchimento de um formulário que se transformará numa planilha para futuras análises, até o atendimento a pacientes, no caso de um curso na área de biológicas, como enfermagem ou medicina.

Folha Vitória

Opinião

Disparidades no ensino integral

A educação tem o desafio de garantir igualdade de oportunidades para todos os estudantes. Mas a chance de um aluno da rede pública frequentar uma escola em tempo integral varia enormemente no País, a depender do Estado onde esteja matriculado. Tamanha disparidade ficou evidente nos resultados do Censo Escolar 2022: no ensino médio, por exemplo, 62,5% dos alunos da rede pública em Pernambuco estudavam em tempo integral no ano passado, ante apenas 4,4% no Paraná. No ensino fundamental, o índice no Ceará era de 41%, enquanto o Amapá registrava meros 2,1%. Não é preciso ser especialista para perceber que há algo estranho. Afinal, por que alguns Estados conseguem desempenho tão melhor do que outros na hora de ampliar a jornada escolar?

O Estado de São Paulo

Polêmicas

GO: Colégio militar faz ampliar acesso à educação superior pelo ensino público

As vagas para matrículas em um colégio militar de Goiás são tão concorridas como para um vestibular. Em 2022 foram 62.019 alunos inscritos para 8.367 novas vagas. Uma média de 7,4 concorrentes para cada cadeira. Os números fogem à regra no universo de ensino público. Para além do ensino regido por valores como o patriotismo, o civismo e a disciplina, a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros processos seletivos para cursos superiores indica ser a razão para o desejo de tantos pais de alunos e dos próprios jovens em estudar em uma das escolas administradas pela Polícia Militar.

Opção

Militarização de escolas do DF não melhora desempenho escolar nem diminui violência

Após quatro anos de implementação da militarização nas escolas públicas do Distrito Federal, especialistas e entidades criticam o modelo e apostam na desaceleração ou fim do projeto. Os índices que permitem avaliar o desempenho dos alunos ainda não foram apresentados e há um aumento nas ocorrências registradas no ambiente escolar das instituições cívico-militares, o que contraria a justificativa utilizada para instaurar a gestão compartilhada.

Carta Capital