Explorar o conhecimento por meio de brincadeiras representa uma das abordagens mais desejadas na educação infantil. Esse conceito de aprendizado lúdico ganhou relevância global em 2011 com o surgimento do Dia De Aprender Brincando, originado no Reino Unido e atualmente estendido a 51 países. Além das atividades ao ar livre, os jogos ludopedagógicos emergem como uma forma envolvente de promover o aprendizado.
SagresO mundo está sendo afetado pela escassez de professores. Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) indica que seria necessário mais de 44 milhões de professores no mundo para sanar demandas educacionais. As regiões mais afetadas estão na África Subsaariana e no Sul da Ásia.
Brasil EscolaEm passagem por Porto Alegre para falar sobre estratégias para promover o bem-estar na escola, Andy Hargreaves conversa com Educação em Pauta e dá dicas para um ambiente acolhedor
O inglês Andy Hargreaves é autor de livros como “Cinco Caminhos para o Engajamento: rumo ao aprendizado e ao sucesso do estudante” e “Bem-estar nas escolas: três forças que motivarão seus alunos em um mundo instável”. Ele esteve em Porto Alegre no dia 6 de novembro para uma palestra, promovida pela Unisinos, onde falou sobre estratégias para estabelecer políticas e práticas de bem-estar nas escolas.
Em um mundo em constante transformação, é usual que o foco das discussões para dar conta das oportunidades e desafios do século XXI se concentrem nos jovens e adultos. Embora isso seja essencial, muito do sucesso futuro do nosso país está pautado nas decisões tomadas nas políticas que se referem ainda à primeira infância.
(...) Nessa jornada de valorização dessa fase da vida e do início da trajetória escolar, os professores de Educação Infantil e alfabetização dos Anos Iniciais da Educação Fundamental ganham ainda mais relevância como profissionais fundamentais para garantir o desenvolvimento integral do aluno. Por isso, é preciso avançar mais na formação qualificada desde a universidade.
(...) Mais de 20 anos após passar a ser prevista em lei, a história afro-brasileira enfrenta obstáculos para ser implementada nos currículos. Além disso, o racismo ainda faz parte das relações dentro da sala de aula. Segundo pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) divulgada em agosto, 38% dos casos de racismo no Brasil acontecem em ambientes escolares. Mais estruturalmente, desigualdades raciais ainda marcam a trajetória de alunos e alunas negras, da educação básica ao acesso às universidades.
Para contornar esse cenário, pesquisadores da área apontam que fomentar uma educação antirracista nas escolas brasileiras é um dos caminhos para promover a equidade e combater a discriminação racial que historicamente permeia a sociedade brasileira.
(...) No Brasil, o racismo afeta especialmente pessoas negras, pardas e indígenas. Esse tipo de preconceito é originado do período colonial e se dá em diversas situações, locais e formas.
Para além do racismo escancarado (ataques verbais e físicos), as expressões “racismo oculto”, “estrutural” ou “sistêmico” chamam atenção para a posição que essas pessoas ocupam na sociedade — geralmente, por meio de “insinuações” de que elas não deveriam ocupar uma determinada função ou considerando que suas opiniões e ações “valem menos” que a de uma pessoa branca.
Enquanto alunos da rede particular vivem a onda de calor, que atinge todo o país, em salas de aula climatizadas com ar condicionado, estudantes da rede pública de São Paulo passam mal enfrentando as altas temperaturas em escolas de lata, no máximo, com ventilador.
Para Danilo Moura, oficial do clima e meio ambiente do Unicef (Fundo das Nações Unidas Para a Infância), esse contraste de condições para o aprendizado é apenas uma amostra de como a crise climática deve agravar ainda mais as desigualdades sociais e educacionais no país.
Pai da reforma do ensino médio na gestão Michel Temer (MDB), o deputado federal e ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (União Brasil-PE) será o relator da proposta enviada pelo governo federal à Câmara dos Deputados sobre as regras da etapa. Com a missão de analisar o texto e sugerir alterações, Mendonça já tem no radar um dos principais pontos que pretende revisar: a distribuição da carga horária.
O Estado de São PauloAposta do Ministério da Educação para combater a evasão escolar no país, a bolsa permanência para estudantes do ensino médio deve ser restrita a jovens inscritos no CadÚnico ou no Bolsa Família, confirmaram integrantes da pasta ao GLOBO. Esta possibilidade já havia sido ventilada pelo ministro da Educação, Camilo Santana.
O GloboUma pesquisa que acaba de ser divulgada em parceria entre o Grupo Rabbit e a Explora Pesquisas Educacionais traz dados reveladores sobre o cenário atual de professores brasileiros. O estudo foi realizado com cerca de 5 mil profissionais da educação e concluiu que eles têm maior qualidade de vida no trabalho do que na vida pessoal.
Escolas ExponenciaisO ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o governo federal estuda conceder isenção total da taxa de inscrição aos alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2024. De acordo com o ministro, a medida pode estimular um maior número de inscrições nas provas.
Uol(...) "Uma prova muito bem feita e abrangente, sem grandes surpresas. Uma prova, no geral, muito abrangente com as condições que a prova dá. São 90 questões, não há a possibilidade de se cobrar tudo. Então, no geral, uma prova muito bem feita, bem escrita, com bons textos de apoio, uma prova da Unesp sendo Unesp", disse o diretor pedagógico do colégio Oficina do Estudante, Wander Azanha.
g1Professor da Faculdade de Educação da USP, Daniel Cara acredita que o combate à violência nas escolas passa pelo controle dos discursos de ódio na internet. O docente integrou um Grupo de Trabalho (GT) do Ministério da Educação (MEC) com 70 especialistas, que elaborou um relatório com 13 medidas para combater e prevenir os ataques. O estudo apontou que os autores planejam ataques em comunidades de ódio na internet.
SagresO Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministro Luís Roberto Barroso, assinaram o Acordo de Cooperação Técnica para implementação do projeto “Justiça Restaurativa nas Escolas”, que prevê uma série de ações voltadas para práticas restaurativas na promoção da cultura de paz no meio escolar. A cerimônia ocorreu nesta terça-feira, 14 de novembro, na sede do CNJ, em Brasília (DF).
MEC(...) A pasta também afirma que os atuais alunos seguirão com as aulas normalmente, nas escolas onde estão matriculados, e que as eventuais alterações só afetarão novos estudantes que vierem a ingressar na EJA.
g1Com perfil ainda muito tradicional e apoiado em aulas expositivas, cursos de bacharelado e de licenciatura, sejam online ou presenciais, ainda resistem em mudar a maneira de ensinar. Abordagens como a aprendizagem criativa, que estimula a imaginação e novas formas de construir e compartilhar conhecimento, ganham espaço apenas em iniciativas individuais de professores ou projetos de extensão e enfrentam dificuldades para se integrar ao currículo.
Porvir