Tecnologia, inovação e flexibilidade estão entre as principais novidades e desafios da educação no próximo ano
O ano letivo de 2023 está acabando e, com isso, é hora de reavaliar se as estratégias traçadas para este período alcançaram o seu objetivo. E mais, traçar novos planos de aprendizagem para 2024, visando as modificações no ensino motivadas pela tecnologia e inovação que, segundo Christine Lourenço, diretora pedagógica do Grupo Salta Educação (escola de educação básica brasileira), serão a base para as tendências pedagógicas no próximo ano.
A introdução da computação em sala de aula pela Política Nacional de Educação Digital (PNED), sancionada em janeiro de 2023, traz novas regras para o cenário da Educação Básica em 2024. De acordo com a PNED, que estabelece diretrizes e metas para a promoção do uso de tecnologias digitais no processo de ensino, as escolas brasileiras deverão, a partir do ano que vem, inserir a educação digital em seus ambientes, estimulando o letramento digital e a aprendizagem de competências fundamentais para os desafios do século XXI, como tecnologia assistiva e pensamento computacional.
Escolas ExponenciaisVocê já ouviu falar em educação imersiva? Proporcionar um ensino de qualidade, que vai além das metodologias tradicionais. Levar aos estudantes o conhecimento expressivo e fazer dele o protagonista no processo de aprendizado estão entre os objetivos deste método. Nesse sentido, o professor Romero Tori, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), criou o portal que leva o nome dessa proposta: Educação Imersiva.
SagresO Teach for All sacoleja a sala de aula com professores nota 1 000, inclusive no Brasil
Nos últimos tempos, muitas inovações desaguaram na sala de aula cercadas de promessas. (...) Acima de qualquer ferramenta, porém, paira o velho e bom professor. Quando ele realmente sabe o que faz e aposta suas fichas no avanço da turma, os resultados costumam ser extraordinários. Neste campo, um programa global se notabiliza por colocar em ação uma tropa de mestres ultra qualificados, o Teach for All.
Ao estabelecer um contato autêntico com as famílias, com debate e formações, Aldineide de Queiroz, da Escola Técnica Cícero Dias - NAVE Recife conta como aumentou a participação dos responsáveis no dia a dia escolar, em um modelo que requer atualização constante
PorvirTer filhos matriculados nas escolas mais caras do Brasil está cada vez mais exclusivo. De acordo com o levantamento realizado anualmente pela Forbes, para matricular os pequenos (ou nem tanto) nas 28 instituições de ensino mais caras do país em 2024, será preciso desembolsar, em média, 27,4% a mais do que o valor pago no ano anterior, muito acima da inflação prevista para este ano, de 4,55%.
ForbesPrograma prevê fundo administrado pela Caixa e abastecido por leilões futuros de petróleo e gás. Valor por aluno e método de pagamento ainda serão definidos.
(...) A MP autoriza a União a aportar até R$ 20 bilhões em um fundo para o programa, que será operado e gerenciado pela Caixa Econômica Federal. Um ato complementar a ser editado pelos ministérios da Fazenda e da Educação vai definir os valores e a logística dos repasses.
A presidente da ONG Todos pela Educação, Priscila Cruz, expressou sua satisfação em relação às mudanças propostas para o ensino médio pelo Governo Federal, porém, ressaltou aspectos que necessitam de discussão no Congresso. O Ministério da Educação divulgou, no final do mês de outubro, um Projeto de Lei (PL) contendo sugestões para o ensino médio, incluindo a ampliação da carga horária de 1.800 horas para 2.400 horas.
SagresQual foi o texto ou livro mais longo que você leu durante o ano? Para 66,3% dos alunos brasileiros de 15 e 16 anos, o mais extenso não passou de 10 páginas. A constatação está em uma análise dos microdados do exame internacional Pisa 2018 divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Centro de Pesquisas em Educação, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), em parceria com a plataforma de leitura Árvore.
g1(...) O ICCS é realizado a cada seis anos. A avaliação analisa o conhecimento e a compreensão dos alunos sobre questões relacionadas à cidadania e ao civismo, bem como suas crenças, atitudes e comportamentos, no que se refere a esses temas. Além disso, coleta dados sobre a qualificação dos professores e as práticas de ensino. Também apura informações a respeito do ambiente escolar e da relação das famílias e das comunidades com as atividades realizadas pelas escolas.
O Brasil se destaca no que diz respeito ao envolvimento cívico dos alunos no universo das mídias digitais. O ICCS apurou a porcentagem de estudantes que realizam, pelo menos uma vez por semana, determinadas práticas nas redes. (...) Os resultados do estudo informam, ainda, a respeito do interesse dos estudantes em problemas sociais e políticos; autoeficácia cidadã; percepção de influência na tomada de decisão na escola; participação dos estudantes em comunidades e organizações; e outros temas afeitos à cidadania e ao civismo.
Estudantes do Provão Paulista Seriado que precisam viajar para participar do exame, mas não puderem estar presentes na prova da próxima segunda-feira (4) não serão eliminados das próximas edições do processo seletivo. A decisão foi anunciada na noite desta terça-feira (28) pelo governo estadual.
g1Uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) derrubou a possibilidade de o governo nomear livremente os diretores das escolas estaduais onde as eleições internas não alcançarem quórum mínimo. A votação ocorre no próximo domingo, 3 de dezembro.
NSCA educação técnica está entre os investimentos públicos mais rentáveis no país, já que, a cada R$ 1 investido na educação profissional e tecnológica de nível médio, o egresso da formação profissional tem um retorno na própria remuneração superior a R$ 3. É o que indica uma pesquisa que analisou 76 estimativas do impacto da educação técnica, presentes em 16 estudos selecionados.
R7Plataforma criada em 2020 é uma bolsa de estudo e usa a capacidade ociosa das instituições
(...) A plataforma Esporte Educa tem tido projetos que unem tanto a educação quanto a prática esportiva. Recentemente, a iniciativa contou com um aporte financeiro de R$ 1,675 milhão.
"A expectativa é ajudar mais de três mil atletas com acesso a estudo nos próximos meses e em 2024. Também vamos aproveitar para fazer mais pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços com foco na jornada educacional, além de investimentos em marketing e expansão da equipe com contratações em tecnologia, vendas e atendimento ao cliente", detalhou Ivan Ballesteros, criador da iniciativa.