Paolo Celot, especialista italiano convidado para o Encontro Internacional de Educação Midiática, em São Paulo, defende o papel fundamental dos professores e de projetos criados na escola
“Não é mais uma vantagem ser midiaticamente educado; pelo contrário, é uma desvantagem debilitante não ser.” A frase do consultor italiano em alfabetização midiática Paolo Celot bem define o papel da educação midiática na atualidade.
A metacognição é a capacidade do ser humano de monitorar e autorregular os processos cognitivos. Segundo o artigo “A metacognição como estratégia reguladora da aprendizagem”, escrito pelas psicólogas Graciela Inchausti de Jou e Tania Mara Sperb, essa capacidade tem a ver com a percepção de cada um sobre sua própria existência.
Podemos dizer que é isso que permite ao ser humano observar e corrigir seus pensamentos e ações, desenvolvendo estratégias cada vez mais sofisticadas para construir o conhecimento.
O cérebro humano é capaz de aprender ao longo de toda a vida, dizem inúmeras pesquisas realizadas ao redor do mundo. Para a ciência, sempre é possível falar um novo idioma, tocar um instrumento musical desconhecido ou dar os primeiros passos de dança. No entanto, embora tudo isso seja verdade, há um período mais adequado para a aprendizagem.
Folha Vitória(...) Segundo gestores públicos e pesquisadores da área, a recomposição da educação no Brasil passa pelo fortalecimento de uma cultura democrática nas escolas, pelo combate às desigualdades desde a alfabetização e pelo investimento em professores. Algumas soluções propostas estão listadas abaixo.
O Estado de São PauloO Brasil está entre os países que mais empreendem no mundo. O número de brasileiros com negócios com mais de 3,5 anos cresceu em 2021 e o país passou a ocupar a sétima posição no ranking global.
(...) Contudo, algo tem engessado o crescimento dessas iniciativas no Brasil. Trata-se da escassez de informações e orientações sobre como conduzir esses empreendimentos, que apresentam diversos obstáculos e particularidades inerentes ao modelo de negócio. Para contornar os desafios, surgem cada vez mais projetos de educação empreendedora no país, muitos deles com foco nas startups, de modo a garantir o desenvolvimento desses novos negócios e impulsionar soluções inovadoras para resolver dores de diferentes segmentos do mercado.
A matemática é uma matéria que requer muita prática e estudo. Por isso, é comum os alunos apresentarem dificuldades na aprendizagem e se sentirem desmotivados, uma vez que não estimulam o cérebro a trabalhar com operações. No entanto, uma boa notícia é que é possível vencer esses bloqueios com inclusão e estímulos lúdicos, principalmente com as crianças.
TerraUma pedagoga de Mauá, região do ABC paulista, chamou a atenção nas redes sociais ao revelar a criação de uma “caixa da fofoca” para seus alunos do 3º ano do Fundamental I do Colégio Em Busca do Saber. A professora fez uma espécie de urna e as crianças podem depositar nela bilhetes com acontecimentos no período do lanche ou das aulas extras que elas quiserem contar.
SagresA educação no Brasil fez progressos importantes ao colocar mais alunos na escola e ampliar os anos de estudo da população, mas é falha em termos de qualidade e inclusão produtiva. Sem crescimento econômico e estabilidade fiscal, o país também continuará patinando para aproveitar os avanços dos últimos anos na área.
Folha de São PauloTranstornos como o autismo (TEA) ou o déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) só passaram a receber atenção da sociedade há poucos anos, o que faz com que muitas pessoas convivam com essas condições sem ter conhecimento. Entender o diagnóstico e pesquisar sobre ele é uma das formas de oferecer mais qualidade de vida a quem o recebe – e a escola é um dos agentes responsáveis pelo desenvolvimento de crianças e adolescentes com TEA ou TDAH.
Escolas ExponenciaisA revogação do Novo Ensino Médio foi o tema central de audiência pública realizada nesta quarta-feira (17) pela Subcomissão Temporária para Debater e Avaliar o Ensino Médio no Brasil (Ceensino). A maioria dos participantes apontou que a reforma conduzida durante o governo Michel Temer e que deu origem à Lei 13.415, de 2017 ignorou professores e estudantes durante o processo de discussão e está longe de resolver os desafios de melhorar a educação no país. Eles pedem a substituição por um modelo que inclua a visão da comunidade escolar.
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