(...) Ao g1, a pedagoga e autora sueca Inger Enkvist, que tem mais de 40 anos de experiência como professora no país europeu, explica que, inicialmente, houve o apoio de parte dos educadores à postura da digitalização massiva, especialmente nos anos 2000. "Só que o vento agora sopra em uma direção oposta, porque pais, professores e empregadores têm a impressão de que os jovens passaram a saber menos", explica Inger Enkvist.
Olavo Nogueira Filho, diretor executivo da ONG Todos Pela Educação, reforça, a partir do exemplo europeu, que “países que têm condições de fazer uma digitalização completa não estão indo nessa direção”. “Não é só questão de ter acesso [a equipamentos ou à internet]: é de estratégia pedagógica, é de neurociência”, afirma.
O Ministério da Educação lançou na última segunda-feira (31) programa que institui um plano nacional de ampliação da escola em tempo integral, com objetivo de atingir 1 milhão de estudantes em 2023. Durante o programa Análise da Notícia, o diretor executivo do Todos Pela Educação, Olavo Nogueira Filho, afirmou que é possível colocar todos os estudantes brasileiros com idade entre 4 e 17 anos em escola integral em um prazo de até 10 anos.
UolOs estudantes das escolas da rede municipal do Rio de Janeiro, a partir desta segunda-feira (7), não poderão utilizar o celular na sala de aula. A prefeitura da capital publicou um decreto que regulamenta o uso dos aparelhos nas escolas públicas. Agora, o celular deverá ficar guardado e só poderá ser usado para atividades pedagógicas, com a autorização dos professores.
EBCDepois de anunciar e defender o uso de material digital, o secretário de Educação da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), Renato Feder, recuou sobre o uso da tecnologia em sala de aula e diz que vai imprimir livros didáticos para que os alunos possam "escrever, anotar e rabiscar".
Folha de São PauloUm levantamento inédito realizado pela associação Gênero e Número e pela Agência Pública e divulgado recentemente mostra que as mulheres negras ampliaram a participação nos dez cursos mais procurados pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas integrais e parciais de estudo em instituições particulares de ensino superior desde sua criação, em 2004.
R7O Ministério da Educação (MEC) propôs aumentar a carga horária da Formação Geral Básica (FGB), que são as disciplinas básicas ou obrigatórias, no novo modelo do Ensino Médio. A ideia é que a carga horária destinada a essas disciplinas passe de 1.800 para 2.400 horas.
(...) Segundo o governo, a consulta pública indicou uma "posição majoritária de críticas" sobre o tempo destinado à Formação Geral Básica e a necessidade de uma maior clareza em relação aos itinerários formativos, que abrangem as disciplinas optativas.
Mudanças previstas devem passar no Congresso; governo mantém formato do Enem ao menos até 2024
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), prometeu encaminhar até o início de setembro um projeto de lei para o Congresso Nacional para alterar a reforma do ensino médio.
Desde tenra idade, muitos pais optam por deixar a rotina de seus filhos com uma série de compromissos, tais como atividades extracurriculares, aulas particulares, práticas esportivas e outras ocupações, com a intenção de oferecer uma vivência rica e estimulante. Entretanto, essa abordagem, embora possa parecer benéfica, não é isenta de consequências adversas.
Catraca Livre(...) As mudanças sociais e hormonais típicas da adolescência, somadas ao isolamento da pandemia de covid-19 e aos efeitos das redes sociais, ampliaram as discussões sobre depressão e ansiedade nos adolescentes nos últimos anos.
Mas o debate costuma deixar de lado um ponto crucial: os problemas de saúde mental que afetam também pais e mães desses jovens. E mais: como a saúde mental das duas faixas etárias — pais e adolescentes — está interconectada.
Entrou em vigor a lei que estabelece as diretrizes para a política de educação profissional e tecnológica (Lei 14.645/23), que teve origem em projeto do ex-deputado João H. Campos (PE), o PL 6494/19. Conforme explica a relatora da proposta, deputada Tabata Amaral (PSB-SP), a nova lei organiza a educação profissional em eixos tecnológicos. Com isso, o estudante poderá seguir uma trajetória de formação que integra os níveis médio e superior.
De acordo com Tabata Amaral, o objetivo é oferecer ao aluno um projeto de formação ao longo da vida, essencial a esse momento em que as ocupações se transformam de maneira acelerada.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (7) que a criação de cursos de Medicina em instituições particulares deve seguir os requisitos previstos na Lei do Programa Mais Médicos, de 2013. Alei estabeleceu a exigência de chamamento público para a criação dos cursos.
O chamamento público é uma espécie de processo de seleção feito pelo Poder Público. O mecanismo permite que o governo avalie em quais regiões há demanda de profissionais e, portanto, necessidade de oferta de vagas no ensino.
(...) Alta capacidade de adaptação e aprofundamento de ações inovadoras são algumas das principais constatações extraídas do Diagnóstico Setorial de Educação 2023, realizado pela Associação Brasileira de Franchising. O novo estudo indica que as franquias do segmento se adaptaram à nova realidade imposta pela pandemia e seguem retomando sua trajetória de crescimento, que foi de 17,8%, como apontou a Pesquisa Trimestral de Desempenho do Franchising, feita pela ABF, referente aos três primeiros meses deste ano frente a igual período de 2022. O segmento educacional cresceu ainda mais que o setor de franquias como um todo, cujo faturamento foi 17,2% maior no período analisado.
ABL